Estudo da morfologia condilar em pacientes com e sem deslocamento do côndilo, padrão esquelético e dentário
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/2555 |
Resumo: | Os deslocamentos condilares entre as posições mandibulares de relação cêntrica e máxima intercuspidação são frequentes na população. Tem sido demonstrado que o deslocamento condilar está frequentemente associado à posição dentária de máxima intercuspidação, em pacientes com má oclusão e disfunção, havendo, consequentemente, nalguns casos, remodelação e degenerescência condilares. Objetivos: O objetivo deste trabalho é verificar se a morfologia do côndilo está relacionada com o padrão esquelético e dentário, numa população ortodôntica com e sem deslocamento condilar. Materiais e Métodos: A amostra é constituída por 75 indivíduos de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 16 e os 55 anos que procuraram tratamento ortodôntico e apresentavam dentição definitiva. Todos os indivíduos foram submetidos a uma telerradiografia de perfil, uma radiografia panorâmica e a modelos de estudo. Os deslocamentos condilares foram medidos nos dois planos de espaço (X e Z), por meio de modelos montados em articulador semi-ajustável com registo da posição condilar. Na ortopantomografia foram avaliadas seis medidas, duas horizontais (LCC e LCoC) e quatro verticais (AR, ACC, AC e ACoC). Resultados e conclusões: Os resultados demonstraram que o deslocamento condilar e a assimetria dentária não estão relacionados com as características morfológicas do côndilo. Quanto ao padrão esquelético vertical, os pacientes hipodivergentes apresentaram a cabeça do côndilo direito mais larga e mais alta e os pacientes com Classe II esquelética apresentaram a altura do côndilo direito e o colo do côndilo direito diminuídos. Através deste estudo foi possível verificar que as características morfológicas do côndilo estão relacionadas com o padrão esquelético vertical e padrão esquelético sagital. |
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Estudo da morfologia condilar em pacientes com e sem deslocamento do côndilo, padrão esquelético e dentárioDisfunção temporomandibularDeslocamento condilarBiótipo facialRadiografia panorâmicaRelação cêntricaOclusãoOs deslocamentos condilares entre as posições mandibulares de relação cêntrica e máxima intercuspidação são frequentes na população. Tem sido demonstrado que o deslocamento condilar está frequentemente associado à posição dentária de máxima intercuspidação, em pacientes com má oclusão e disfunção, havendo, consequentemente, nalguns casos, remodelação e degenerescência condilares. Objetivos: O objetivo deste trabalho é verificar se a morfologia do côndilo está relacionada com o padrão esquelético e dentário, numa população ortodôntica com e sem deslocamento condilar. Materiais e Métodos: A amostra é constituída por 75 indivíduos de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 16 e os 55 anos que procuraram tratamento ortodôntico e apresentavam dentição definitiva. Todos os indivíduos foram submetidos a uma telerradiografia de perfil, uma radiografia panorâmica e a modelos de estudo. Os deslocamentos condilares foram medidos nos dois planos de espaço (X e Z), por meio de modelos montados em articulador semi-ajustável com registo da posição condilar. Na ortopantomografia foram avaliadas seis medidas, duas horizontais (LCC e LCoC) e quatro verticais (AR, ACC, AC e ACoC). Resultados e conclusões: Os resultados demonstraram que o deslocamento condilar e a assimetria dentária não estão relacionados com as características morfológicas do côndilo. Quanto ao padrão esquelético vertical, os pacientes hipodivergentes apresentaram a cabeça do côndilo direito mais larga e mais alta e os pacientes com Classe II esquelética apresentaram a altura do côndilo direito e o colo do côndilo direito diminuídos. Através deste estudo foi possível verificar que as características morfológicas do côndilo estão relacionadas com o padrão esquelético vertical e padrão esquelético sagital.2017-01-24T11:56:43Z2016-01-01T00:00:00Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11816/2555TID:201344289pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessPaiva, Daniela Alexandra Martinsreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-05-31T14:01:31Zoai:repositorio.cespu.pt:20.500.11816/2555Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:57:53.274035Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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