Desempenho anaeróbico e ACTN3 em crianças
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.6063/motricidade.1135 |
Resumo: | O presente estudo teve o objetivo de comparar o desempenho anaeróbico conforme as configurações genéticas RR, RX e XX da proteína ACNT3 em crianças. Utilizou-se uma metodologia descritiva e comparativa com uma amostra de 111 rapazes praticantes de futebol, com idades entre os 7 e 12 anos. A saliva serviu para extração do DNA e identificação do polimorfismo da ACTN3. Posteriormente realizou-se o teste de corrida de 40 metros para a medida da Potência muscular e o Índice de Fadiga. Com isso, foram estabelecidos os subgrupos: Grupo RR (n= 42); Grupo RX (n= 58); Grupo XX (n= 11). A distribuição normal dos dados foi identificada com o teste de Kolmogorov-Smirnov, sendo a comparação realizada por meio da ANOVA one-way com post hoc de Scheffé. Os valores dos tempos das corridas entre os três grupos foram semelhantes, não ocorrendo diferenças significativas. A maior média de Potência foi encontrada no grupo de configuração genética RR; contudo, não foram verificadas diferenças significativas na Potência muscular e no Índice de Fadiga. Assim, como não foram observadas diferenças significativas na capacidade anaeróbica entre os grupos, conclui-se que na infância não é possível identificar o desempenho para o alto rendimento, utilizando-se testes físicos. |
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Desempenho anaeróbico e ACTN3 em criançasDesempenho anaeróbico e ACTN3 em criançasOriginal ArticleO presente estudo teve o objetivo de comparar o desempenho anaeróbico conforme as configurações genéticas RR, RX e XX da proteína ACNT3 em crianças. Utilizou-se uma metodologia descritiva e comparativa com uma amostra de 111 rapazes praticantes de futebol, com idades entre os 7 e 12 anos. A saliva serviu para extração do DNA e identificação do polimorfismo da ACTN3. Posteriormente realizou-se o teste de corrida de 40 metros para a medida da Potência muscular e o Índice de Fadiga. Com isso, foram estabelecidos os subgrupos: Grupo RR (n= 42); Grupo RX (n= 58); Grupo XX (n= 11). A distribuição normal dos dados foi identificada com o teste de Kolmogorov-Smirnov, sendo a comparação realizada por meio da ANOVA one-way com post hoc de Scheffé. Os valores dos tempos das corridas entre os três grupos foram semelhantes, não ocorrendo diferenças significativas. A maior média de Potência foi encontrada no grupo de configuração genética RR; contudo, não foram verificadas diferenças significativas na Potência muscular e no Índice de Fadiga. Assim, como não foram observadas diferenças significativas na capacidade anaeróbica entre os grupos, conclui-se que na infância não é possível identificar o desempenho para o alto rendimento, utilizando-se testes físicos.The aim of this research was to compare the anaerobic performance according to RR, RX and XX genetic configurations of alpha-actinin-3 in children. It was a descriptive as comparative study with a sample of soccer players of 111 boys from 7 to 12 years of age. DNA extraction from saliva was used for alpha-actinin-3 poliphormism identification. After that, a 40 meters sprint test was used to determinate the Power and Fatigue Index. The sample was split in three groups: RR (n= 42); RX (n= 58); XX (n= 11). The Kolmogorov-Smirnov test was used to assess data normality. The comparison was done with ANOVA one-way with Scheffé as post-hoc test. Sprinting data from the three groups showed no significant differences. The higher mean of Power was found in RR group, but there were no significant differences in Power and Fatigue Index. Since it was found no significant differences in anaerobic performance among groups, we conclude that in childhood it is not possible to identify high performance using physical tests.Edições Sílabas Didáticas2013-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.6063/motricidade.1135por2182-29721646-107XMontenegro, Ramon CunhaPaz, Carlos RenatoMontenegro Neto, Asdrúbal NóbregaAraújo Filho, Vanduir Soares deFernandes, Paula RoquettiFernandes Filho, Joséinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T14:54:27Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/1135Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:29:49.640458Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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