Cuidados paliativos domiciliários: uma prioridade nacional - revisão integrativa
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/34424 |
Resumo: | Introdução: O aumento da longevidade com consequente aumento da fragilidade e vulnerabilidade com a prevalência de doenças crónicas, limitadoras da vida, e a mudança do perfil social, criaram novas preocupações no que respeita ao planeamento e apoio no fim de vida. Para tal, é necessário capacitar os profissionais e criar equipas comunitárias especializadas, em cuidados paliativos.Objetivo: Demonstrar a necessidade de ampliar uma cobertura de cuidados paliativos domiciliários para atender às necessidades e preferências dos doentes.Métodos: Revisão integrativa da literatura nas bases de dados ISI Web of Knowledge, EBSCO, PubMed e B-on com os descritores “Palliative Care”, “Home Care”, ”End-of-life”, “Preferences”, “Adults”. Como critérios de inclusão incluíram-se todos os artigos de língua inglesa; existentes em texto integral; com resumo e referências disponíveis e analisados por especialistas entre 2006 e 2016. Resultados: A evidência demonstra que dos 22 artigos, a maioria dos doentes prefere permanecer, ser cuidado e morrer em casa (50,3%) mas em termos de cobertura de cuidados paliativos domiciliários, existe uma assimetria nacional quanto à disponibilidade e equidade destas equipas. Atualmente existem 18 equipas comunitárias, públicas, com um índice de cobertura de 17.5%, com maior incidência em Beja e Bragança, sendo o rácio nacional de 0.2 equipas por 100 mil habitantes e apenas uma equipa tem disponibilidade de 24h, enquanto as diretrizes emanadas pela European Association for Palliative Care preconiza a necessidade de 1 equipa de cuidados paliativos domiciliários por 100 mil habitantes- 24h/d. Conclusões: O desenvolvimento de equipas de cuidados paliativos domiciliários é uma prioridade para providenciar cuidados em fim de vida eficazes respeitando as preferências da população, permitindo que as pessoas com doença avançada e incurável permaneçam e morram em casa, com a melhor qualidade de vida possível e acompanhados, por equipas especializadas, bem como pelas suas famílias. |
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Cuidados paliativos domiciliários: uma prioridade nacional - revisão integrativaPalliative care at home: a national priority -an integrative review studyCuidados paliativosDomicílioEquipasPalliative careHomeTeamsIntrodução: O aumento da longevidade com consequente aumento da fragilidade e vulnerabilidade com a prevalência de doenças crónicas, limitadoras da vida, e a mudança do perfil social, criaram novas preocupações no que respeita ao planeamento e apoio no fim de vida. Para tal, é necessário capacitar os profissionais e criar equipas comunitárias especializadas, em cuidados paliativos.Objetivo: Demonstrar a necessidade de ampliar uma cobertura de cuidados paliativos domiciliários para atender às necessidades e preferências dos doentes.Métodos: Revisão integrativa da literatura nas bases de dados ISI Web of Knowledge, EBSCO, PubMed e B-on com os descritores “Palliative Care”, “Home Care”, ”End-of-life”, “Preferences”, “Adults”. Como critérios de inclusão incluíram-se todos os artigos de língua inglesa; existentes em texto integral; com resumo e referências disponíveis e analisados por especialistas entre 2006 e 2016. Resultados: A evidência demonstra que dos 22 artigos, a maioria dos doentes prefere permanecer, ser cuidado e morrer em casa (50,3%) mas em termos de cobertura de cuidados paliativos domiciliários, existe uma assimetria nacional quanto à disponibilidade e equidade destas equipas. Atualmente existem 18 equipas comunitárias, públicas, com um índice de cobertura de 17.5%, com maior incidência em Beja e Bragança, sendo o rácio nacional de 0.2 equipas por 100 mil habitantes e apenas uma equipa tem disponibilidade de 24h, enquanto as diretrizes emanadas pela European Association for Palliative Care preconiza a necessidade de 1 equipa de cuidados paliativos domiciliários por 100 mil habitantes- 24h/d. Conclusões: O desenvolvimento de equipas de cuidados paliativos domiciliários é uma prioridade para providenciar cuidados em fim de vida eficazes respeitando as preferências da população, permitindo que as pessoas com doença avançada e incurável permaneçam e morram em casa, com a melhor qualidade de vida possível e acompanhados, por equipas especializadas, bem como pelas suas famílias.Introduction: The increase of longevity and consequently the growth of fragility and vulnerability due to the prevalence of chronic diseases, which shortens life, and the changing of the social profile had created new concerns about the planning and the support in life’s end cycle. For that it is necessary to train professionals and create specialized community teams in palliative care teams.ObjectivesTo demonstrate the need to enlarge a home-based palliative care system to meet the needs and the preferences of patients. Methods: Integrative literature in databases: ISI Web of Knowledge, EBSCO, PubMed and B-on with the descriptors “Palliative Care”, “Home Care”, “End-of-life”, “Preferences”, “Adults”. The inclusion criteria included all the English-language articles in full-text with abstracts and available references. They were analyzed by experts between 2006 and 2016. Results: Evidence shows that from the 22 articles studied, most patients prefer to stay, to be treated and to die at home (50.3%) but in terms of home-based palliative care assistance, there is a national asymmetry concerned with the availability and the equity of these teams. Currently there are 18 public community teams, with a 17.5% coverage ratio, with higher incidence in Beja and Bragança. The national ratio is of 0.2 teams per 100 000 inhabitants and only one team has availability to work during 24 hours, while the guidelines issued by European Association for palliative care sponsors the need of 1 team to ensure home-based palliative care per 100,000 inhabitants-24h /d. Conclusions: The development of home-based palliative care teams is a priority to provide effective care at the final stage of life, respecting the preferences of the population, allowing people with advanced and incurable diseases to remain and die at home, assuring them the best quality of life and to be attended by specialized teams and their families.Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaCoelho, PatríciaCapelas, Manuel LuísPinho-Reis, CintiaSá, Luís2021-08-04T08:28:16Z2016-06-302016-06-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/34424por0871-2379info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:39:56Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/34424Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:27:53.990410Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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