Cegueira congénita e adquirida: implicações na saúde mental e resiliência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia, Mário Rui da Conceição Sanches Costa
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/6424
Resumo: Esta investigação teve como principal objetivo estudar os fenómenos da saúde mental e resiliência entre indivíduos com cegueira congénita e adquirida. Pretendeu-se avaliar o impacto destes dois tipos de cegueira na saúde mental e na resiliência. Analisou-se ainda o efeito de outras variáveis como género, idade, habilitações literárias e tipo de coabitação (viver com/sem cônjuge) na saúde mental e na resiliência dos deficientes visuais. Como instrumentos de medição foram usados o MHI-5 e a “Resilience Scale”. Foi construído para a investigação um guia de resposta em braille, permitindo diminuir o risco de enviesamento nas respostas. A amostra, de conveniência, foi constituída por 95 sujeitos cegos, 47 com cegueira congénita e 48 com cegueira adquirida. Na análise dos resultados foram essencialmente aplicados o teste t de Student para amostras independentes e a ANOVA. Os cegos congénitos obtiveram valores de saúde mental e resiliência mais elevados do que os portadores de cegueira adquirida. Relativamente às variáveis sociodemográficas, obtiveram valores mais elevados de saúde mental e resiliência: homens vs. mulheres; indivíduos com nível superior de educação vs. com baixa educação; os que vivem com cônjuge vs. sem cônjuge. Foram discutidas as implicações práticas do estudo e feitas sugestões para investigações futuras.
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