Espelho meu, espelho meu… há veterinário mais stressado que eu? Um estudo exploratório sobre a experiência de stress

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sequeira, Helena Conceição da Costa
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/19678
Resumo: Evidências preliminares sugerem que os médicos e enfermeiros veterinários são uma população de risco para altos níveis de stress ocupacional. O presente estudo pretende identificar fatores de stress e fatores protetores do stress (recursos e estratégias individuais de coping), experienciados por médicos e enfermeiros veterinários, procurando diferenciá-los entre exigências e recursos. Para tal, foram tidas em consideração teorias sobre stress bem como diversos estudos sobre as causas e impactos do stress no contexto da medicina veterinária tendo por base os pressupostos e características (exigências e recursos) do Modelo JD-R (Schaufeli & Bakker, 2004). No estudo participaram um total de 12 profissionais de medicina veterinária: 8 médicos 4 enfermeiros veterinários. Todas as entrevistas foram realizadas no contexto organizacional habitual no qual estão inseridos. De um modo geral, os resultados vão de encontro aos evidenciados em outros estudos realizados neste âmbito, na medida em que os relatos confirmam que ambos os grupos funcionais estão sujeitos a vários stressores ocupacionais com impacto no seu bem-estar e desempenho profissional. Alguns dos stressores identificados são a carga excessiva de trabalho, imprevistos da prática médica veterinária, cometer erros, gestão financeira do cliente e gestão de expectativas do cliente. Os impactos destes stressores incluem manifestações psicológicas e somáticas, menor eficácia na execução de tarefas e fadiga mental. Alguns dos fatores protetores de stress relatados são o apoio dos colegas, trabalho em equipa e o sucesso clínico. Neste mesmo contexto, as estratégias de coping indicadas pelos profissionais em estudo são práticas de bem-estar, apoio social e recursos pessoais.
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