Resultados da implementação do protocolo da via verde do acidente vascular cerebral num hospital português

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barreira,Ilda Maria Morais
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Martins,Matilde Delmina, Silva,Norberto Pires, Preto,Pedro Miguel Barreira, Preto,Leonel São Romão
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832019000300012
Resumo: Enquadramento: No acidente vascular cerebral (AVC), as terapêuticas recentes são tempo-dependentes e requerem a implementação de protocolos de atendimento. Objetivo: Analisar os resultados da implementação de um protocolo de Via Verde (VV) do AVC. Metodologia: Análise quantitativa e retrospetiva de todos os casos com doença cerebrovascular admitidos num serviço de urgência de um hospital português, desde 2010 a 2016 (n = 1200). Foram recolhidos dados sociodemográficos, tempos assistenciais, comorbilidades e outras variáveis clínicas. Através dos registos eletrónicos, estudaram-se todas as ativações do protocolo. Resultados: Os doentes apresentavam: 63,0% AVC isquémico, 17,2% AVC hemorrágico e 19,8% acidente isquémico transitório. A VV cobriu 37,3% (n = 282) dos casos de AVC isquémico, realizando fibrinólise 18,4% (n = 52) desses doentes. O tempo médio porta-agulha foi de 69,5 minutos. Nos doentes fibrinolisados registaram-se melhorias neurológicas significativas (p < 0,05). Conclusão: Obteve-se uma taxa elevada de ativação da VV, mas apenas 52 doentes realizaram fibrinólise. A idade, a comorbilidade, e a elevada procedência rural dos pacientes poderão ter influenciado a janela terapêutica e os critérios de inclusão/exclusão para fibrinólise.
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