Hipertexto como Metalivro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/17855 |
Resumo: | A reprodução electrónica e a criação de redes de servidores e de computadores pessoais permitiu criar scriptoria digitais em que autores e leitores colaboram na produção de hipertextos e hiperligações, associando formas textuais fora do horizonte definido pela reprodução tipográfica. O desenvolvimento de aplicações gráficas e de processamento de texto diversas permitiu o surgimento de formas específicas de textualidade digital. Este ensaio segue dois trajectos cruzados: o trajecto definido pela transposição de formas bibliográficas para o meio digital, em particular através de edições electrónicas e de arquivos em linha de obras do património literário, que designo hiperedição; e o trajecto definido pela utilização dos recursos do ambiente digital para a produção literária, que designo hiperpoesia e hiperficção. Ambos os trajectos parecem convergir no metalivro, isto é, na criação de uma forma que expõe e transcende numa segunda ordem de representação a semiótica particular do códice, reconstelando as relações textuais num espaço não coincidente com a ordem bibliográfica. |
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