Sincronização do estro e da ovolução após tratamento progestagénico associado a eCG ou hCG em cabras nulíparas da raça Serrana
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/1548 |
Resumo: | O objectivo deste trabalho foi a determinação do momento do estro e da ovulação em cabras após a aplicação de dois protocolos de sincronização éstrica. Em Maio, foram aplicadas em doze cabras nulíparas da raça Serrana, esponjas vaginais impregnadas com fluorgestona. No 12º dia, procedeu-se à remoção da esponja (RE) e foi injectado (I.M.) 50 μg de cloprostenol. Simultaneamente, foi administrado (I.M.) 500 UI de eCG ao grupo 1 (G1; n=6) e 500 UI de hCG ao grupo 2 (G2; n=6). Foi usado um bode com arnês marcador para a detecção do estro. Para determinação do pico préovulatório de LH, foi colhido sangue cada 4 horas durante as primeiras 24 horas após o início do estro. O momento da ovulação foi determinado por ecografia, cada 4 horas, entre as 20 e 44 horas após o início do estro. Os corpos lúteos foram contados 7 a 10 dias após a ovulação. Em duas cabras do G2 não foi detectado o pico de LH nem o momento da ovulação. O intervalo RE – estro foi de 34,7 ± 0,9 horas (n=6) e 39,6 ± 4,8 horas (n=4; P>0,05) para o G1 e G2, respectivamente. Foi observada uma tendência para um menor intervalo RE – pico de LH no G1 (38,7 ± 0,9 horas) que no G2 (44,6 ± 3,2 horas; P=0,07). A ovulação ocorreu mais cedo, após a RE, no G1 (58,7 ± 0,9 horas) do que no G2 (65,6 ± 3,4 horas; P≤0,05). O número médio de corpos lúteos foi de 3,5 ± 0,2 no G1 e de 2,5 ± 0,3 no G2 (P≤0,05). Os resultados sugerem que a eCG é mais eficiente na sincronização do estro e estimula a ovulação mais cedo que a hCG após a remoção das esponjas em cabras nulíparas |
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