Do que vale o que se diz: o boato como categoria classificatória

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Simões, Rui
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.15710
Resumo: O conceito de boato tem sido abordado, amiúde, sob dois conjuntos de perspectivas predominantes: o primeiro, centrado nos seus conteúdos e origens, discutindo-se ora a verdade ou falsidade da matéria tratada, ora a razão mítica ou arquetípica mais profunda, ora a natureza das angústias e ansiedades que alimentam a sua reprodução; o segundo discute o processo, analisando as etapas e percursos de retransmissão, o trajecto de saturação do meio, a latitude das suas transformações e a racionalidade mecânica da redução e  estabilização das suas versões. Menos frequente, uma terceira leitura procura dar, ainda, conta dos usos sociais e culturais do boato como estratégias de avaliação, nas comunidades, do impacte da informação emergente induzida. O presente trabalho visa interrogar algumas destas abordagens, a persistência do conceito e, como proposta de leitura, revisitar o seu uso, ambivalente, como forma de classificação, reflectido-se nesta a diversidade de poderes e interesses dos contextos em que circula.
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spelling Do que vale o que se diz: o boato como categoria classificatóriaO conceito de boato tem sido abordado, amiúde, sob dois conjuntos de perspectivas predominantes: o primeiro, centrado nos seus conteúdos e origens, discutindo-se ora a verdade ou falsidade da matéria tratada, ora a razão mítica ou arquetípica mais profunda, ora a natureza das angústias e ansiedades que alimentam a sua reprodução; o segundo discute o processo, analisando as etapas e percursos de retransmissão, o trajecto de saturação do meio, a latitude das suas transformações e a racionalidade mecânica da redução e  estabilização das suas versões. Menos frequente, uma terceira leitura procura dar, ainda, conta dos usos sociais e culturais do boato como estratégias de avaliação, nas comunidades, do impacte da informação emergente induzida. O presente trabalho visa interrogar algumas destas abordagens, a persistência do conceito e, como proposta de leitura, revisitar o seu uso, ambivalente, como forma de classificação, reflectido-se nesta a diversidade de poderes e interesses dos contextos em que circula.Universidade de Aveiro2013-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.15710https://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.15710SOPCOM: Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação; 2013: 8º SOPCOM: "Comunicação Global, Cultura e Tecnologia"; 1176-1181SOPCOM: Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação; 2013: 8º SOPCOM: "Comunicação Global, Cultura e Tecnologia"; 1176-1181SOPCOM: Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação; 2013: 8º SOPCOM: "Comunicação Global, Cultura e Tecnologia"; 1176-1181reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://proa.ua.pt/index.php/sopcom/article/view/15710https://proa.ua.pt/index.php/sopcom/article/view/15710/10948Simões, Ruiinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-06-20T14:53:51Zoai:proa.ua.pt:article/15710Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:00:57.124451Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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