El espacio público de Le Corbusier tras la Segunda Grande Guerra. Ruptura o continuidad?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/9523 |
Resumo: | É frequente a ideia de que os espaços públicos das cidades de Le Corbusier preconizaram uma ruptura em relação à História. É comum pensar-se que estes espaços em nada se assemelhavam aos espaços públicos que, ao longo dos tempos e até então, se tinham realizado. Esta convicção é alimentada quer pela evidência ofuscante do seu carácter inovador, quer pela interpretação deficiente dalgumas observações do próprio autor – proliferando nas suas obras literárias palavras de ordem que turvam qualquer evocação do passado, como civilisation machiniste, l’esprit nouveau, l’architecture de demain. No entanto, desembaraçando-nos de um enredado de ideias preconcebidas, sobre as quais se construiu uma ideia pouco objectiva de modernidade, e a partir de uma análise cuidada da génese de dois espaços públicos corbusianos exemplares do período imediatamente subsequente à Segunda Guerra Mundial, torna-se evidente que os lugares da vida pública de Le Corbusier não só não estabelecem uma cisão com o passado histórico, como constituem, eles próprios, os testemunhos da inabalável continuidade da criação humana ao longo dos tempos. Demonstrá-lo, é o objectivo deste artigo. |
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El espacio público de Le Corbusier tras la Segunda Grande Guerra. Ruptura o continuidad?ArquitecturaHistóriaSéculo XXMovimento ModernoCidadeLe CorbusierUnidade de Habitação de MarselhaSaint-DiéÉ frequente a ideia de que os espaços públicos das cidades de Le Corbusier preconizaram uma ruptura em relação à História. É comum pensar-se que estes espaços em nada se assemelhavam aos espaços públicos que, ao longo dos tempos e até então, se tinham realizado. Esta convicção é alimentada quer pela evidência ofuscante do seu carácter inovador, quer pela interpretação deficiente dalgumas observações do próprio autor – proliferando nas suas obras literárias palavras de ordem que turvam qualquer evocação do passado, como civilisation machiniste, l’esprit nouveau, l’architecture de demain. No entanto, desembaraçando-nos de um enredado de ideias preconcebidas, sobre as quais se construiu uma ideia pouco objectiva de modernidade, e a partir de uma análise cuidada da génese de dois espaços públicos corbusianos exemplares do período imediatamente subsequente à Segunda Guerra Mundial, torna-se evidente que os lugares da vida pública de Le Corbusier não só não estabelecem uma cisão com o passado histórico, como constituem, eles próprios, os testemunhos da inabalável continuidade da criação humana ao longo dos tempos. Demonstrá-lo, é o objectivo deste artigo.Departamento de Proyectos Arquitectónicos, ETS Arquitectura de Madrid, Universidad Politécnica de Madrid2014-01-13T11:23:04Z2014-01-132013-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/9523http://hdl.handle.net/10174/9523por2174-1603Versus Le CorbusierCHAIAmsequeira@uevora.pt326Sequeira, Martainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T18:50:53Zoai:dspace.uevora.pt:10174/9523Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:03:18.077826Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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