Migration and distribution of the veined squid, Loligo forbesi, in Scottish (UK) waters

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viana, Mafalda
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/709
Resumo: Dissertação de mest., Biologia Marinha, 2007, Universidade do Algarve, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente
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spelling Migration and distribution of the veined squid, Loligo forbesi, in Scottish (UK) watersTesesPescasLulaLoligo forbesiRecursos pesqueirosProtecçãoGestão da produçãoDistribuiçãoEscóciaDissertação de mest., Biologia Marinha, 2007, Universidade do Algarve, Faculdade de Ciências do Mar e do AmbienteIn order to protect and sustainably manage fishery resources, it is essential to understand the temporal and spatial utilization of habitats of the target species. A Geographic Information System and length frequency analysis were used, in both fishery and survey data, to detect Loligo forbesi migration patterns from west to east coast of Scotland and inshore-offshore movements. Although the migration between west coast and North Sea is not evident, it is possible that veined squid performs an inshore movement in summer/autumn and offshore in winter/spring to complete their life cycle. Two distinct migratory behaviours between the two cohorts of Scottish veined squid is also a possibility, one cohort can be resident in inshore waters while the other migrates to offshore waters in winter and spring. The environmental reasons for such movements were examined using a generalized additive mixed model (GAMM) that suggested that distance to coast is the most important variable affecting size distribution in almost all seasons; however abundance distribution seems to be influenced with the same importance by sea surface temperature, depth and distance to coast. L. forbesi also revealed an optimal peak of abundance in waters at ~11oC, 200m depth and 25miles far from coast.De modo a proteger e gerir de forma sustentável os recursos pesqueiros é essencial compreender como as espécies alvo utilizam os seus habitats temporal e espacialmente. Na lula riscada (Loligo forbesi) da Escócia isto é bastante importante uma vez que não existe qualquer medida de gestão da sua pesca, além do tamanho mínimo da malha das redes de arrasto. L. forbesi, encontra-se principalmente em águas costeiras, e nas águas escocesas apresenta duas coortes com dois períodos de desova e duas épocas de recrutamento. Diferentes estudos demonstraram que várias espécies de lulas fazem migrações de curta escala, de perto para longe da costa, e de grande escala, Este-Oeste ou Norte-Sul, e.g. a L. forbesi de Inglaterra. Estas movimentações poderão ser causadas por condições ambientais, nomeadamente pela temperatura e pela profundidade, uma vez que a abundância de várias espécies de lulas é influenciada por estas mesmas condições ambientais. Deste modo, os objectivos da presente tese são (1) verificar se L. forbesi faz migrações da costa Oeste para a costa Este da Escócia, no Inverno, para desovar e da costa Este para a Oeste, na Primavera, tal como sugerido por estudos anteriores; (2) detectar as eventuais migrações da L. forbesi da Escócia para zonas afastadas da costa e caso estes movimentos existam, verificar qual a sua relação com o ciclo de vida da espécie e; (3) verificar quais as razões ambientais que levam as lulas a migrar, dando ênfase à sua relação com a temperatura superficial do mar (SST), profundidade e distância à costa. Para testar as hipóteses, foram utilizados dados de cerca de 20 anos da espécie L. forbesi, fornecidos pelo Fisheries Research Services, provenientes de desembarques comerciais e de navios de investigação. Estes foram primeiro utilizados num Sistema de Informação Geográfica (SIG) e em análises de frequência de comprimentos para verificar a existência de uma migração entre a costa Este e Oeste da Escócia. Estas análises demonstraram que a migração entre a costa Oeste e Este não é evidente, mas comportamentos migratórios diferentes entre coortes podem ocorrer, uma vez que alguns dos mapas de SIG exibem dois picos distintos de abundância em certos anos e meses. Outra explicação pode ser que a população de L. forbesi de Inglaterra, migre em certos anos mais para Norte que o habitual entrando no território escocês devido a condições ambientais mais favoráveis. Os mesmos dados foram utilizados para construir gráficos de abundância e frequência de comprimentos contra a distância à costa onde os arrastos foram feitos. Estes gráficos mostram que é possível que esta espécie migre para águas costeiras no Verão e Outono e para águas mais longínquas durante o Inverno e Primavera, com a finalidade de completar o seu ciclo de vida. A coorte que desova no Verão deverá fazê-lo em zonas costeiras assim como o seu recrutamento no Outono. Contudo, o local de desova da coorte de Inverno e as áreas de recrutamento na primavera não são claros. A hipótese de dois comportamentos migratórios distintos entre as duas coortes de L. forbesi da Escócia é também uma possibilidade: enquanto uma coorte é residente em águas costeiras a outra migra para longe da costa durante o Inverno e a Primavera, ou chega a estas águas longe da costa vindo de áreas ainda mais distantes como os Rockall Banks. As razões ambientais para tais movimentos foram examinadas em R, com um modelo aditivo generalizado misto (GAMM), uma extensão do GAM, e com uma componente temporal (ano) como variável aleatória. Esta análise demonstrou que a distância à costa é a variável mais importante a afectar a distribuição por tamanhos, contudo, a distribuição da abundância parece ser influenciada igualmente pela SST, profundidade e distância à costa. A relação entre cada uma destas variáveis ambientais e o comprimento do manto da espécie em estudo varia consoante a estação do ano: e.g. no Inverno e Primavera quanto maior for o comprimento do manto mais próximo da costa se encontram as lulas, contudo, no Verão esta relação parece ser inversa. A influência destas variáveis na abundância é bastante uniforme ao longo dos diferentes meses: quanto menor a distância à costa maior será a abundância de lulas, até aos 200m de profundidade, quanto maior é a profundidade maior é a abundância e a abundância tem ainda um pico em águas com cerca de 10ºC. L. forbesi revelou, deste modo, ter um possível óptimo ambiental em águas escocesas com aproximadamente 10oC, 200m de profundidade e próximo da costa.Pierce, GrahamDias, Manuel AfonsoSapientiaViana, Mafalda2011-09-07T16:05:22Z20072007-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/709enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:11:31Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/709Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:55:01.530777Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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