Avaliação do consumo de produtos homeopáticos no interior de Portugal: experiência profissionalizante na vertente de farmácia comunitária e investigação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1078 |
Resumo: | O presente documento encontra-se dividido em dois capítulos, sendo que ao primeiro capítulo corresponde o relatório de estágio realizado em farmácia comunitária e ao segundo capítulo corresponde o trabalho realizado na vertente de investigação, denominado de “Avaliação do Consumo de Produtos Homeopáticos no Interior de Portugal”. O relatório de estágio descreve as atividades desenvolvidas e os conhecimentos adquiridos durante o período de estágio, realizado na Farmácia Elvas (FE) encontrando-se o mesmo organizado com base na caderneta do aluno cedida pela direção do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Universidade da Beira Interior para a validação das atividades desenvolvidas. O trabalho realizado na vertente de investigação prendeu-se com a falta de dados existentes acerca do consumo de produtos homeopáticos em Portugal. O principal objetivo deste estudo consistiu na determinação do consumo de produtos homeopáticos no interior de Portugal, mais especificamente na cidade da Covilhã e na cidade de Portalegre. Para tal, foi efetuado um estudo observacional realizado com recurso a questionários anónimos e confidenciais, distribuídos em 9 farmácias do interior de Portugal. A amostra, constituída por 152 indivíduos, demonstrou na sua grande maioria (72,4%) saber o que são produtos homeopáticos, verificando-se este conhecimento principalmente na população com uma média de idades mais baixa (39,6 ± 14,9 anos) e com um maior grau de formação académica. Tais conhecimentos provêm principalmente de pessoas conhecidas (23,7%). Apesar da maioria da amostra afirmar saber o que são produtos homeopáticos, esta sente não ter acesso a informação suficiente e adequada sobre os mesmos. Apenas 32,2% dos inquiridos utiliza ou já utilizou produtos homeopáticos, sendo que a média das idades neste caso é mais alta (44,7 ± 12,1 anos). Esta prevalência demonstrou ser semelhante à observada noutros países europeus. O farmacêutico apresenta-se como o principal responsável por aconselhar a utilização destes produtos, sendo que a patologia que mais levou a esta utilização foi a gripe/constipação. Apesar da população em estudo não recorrer com uma grande frequência a produtos homeopáticos, a grande maioria (81,6%) sente que obteve resultados positivos derivados da sua utilização. É também de notar que nenhum dos inquiridos relatou ter experimentado efeitos adversos após a utilização destes produtos. As opiniões em relação à veracidade do efeito terapêutico dos produtos homeopáticos demonstraram-se muito divididas, com uma percentagem ligeiramente superior (52%) de indivíduos que não acreditam no seu efeito terapêutico. |
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Avaliação do consumo de produtos homeopáticos no interior de Portugal: experiência profissionalizante na vertente de farmácia comunitária e investigaçãoHomeopatiaMedicinas alternativasProdutos homeopáticos - Consumo - AvaliaçãoFarmácia comunitária - GestãoFarmacêutico - Utente - MedicamentoEducação para a saúdeO presente documento encontra-se dividido em dois capítulos, sendo que ao primeiro capítulo corresponde o relatório de estágio realizado em farmácia comunitária e ao segundo capítulo corresponde o trabalho realizado na vertente de investigação, denominado de “Avaliação do Consumo de Produtos Homeopáticos no Interior de Portugal”. O relatório de estágio descreve as atividades desenvolvidas e os conhecimentos adquiridos durante o período de estágio, realizado na Farmácia Elvas (FE) encontrando-se o mesmo organizado com base na caderneta do aluno cedida pela direção do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Universidade da Beira Interior para a validação das atividades desenvolvidas. O trabalho realizado na vertente de investigação prendeu-se com a falta de dados existentes acerca do consumo de produtos homeopáticos em Portugal. O principal objetivo deste estudo consistiu na determinação do consumo de produtos homeopáticos no interior de Portugal, mais especificamente na cidade da Covilhã e na cidade de Portalegre. Para tal, foi efetuado um estudo observacional realizado com recurso a questionários anónimos e confidenciais, distribuídos em 9 farmácias do interior de Portugal. A amostra, constituída por 152 indivíduos, demonstrou na sua grande maioria (72,4%) saber o que são produtos homeopáticos, verificando-se este conhecimento principalmente na população com uma média de idades mais baixa (39,6 ± 14,9 anos) e com um maior grau de formação académica. Tais conhecimentos provêm principalmente de pessoas conhecidas (23,7%). Apesar da maioria da amostra afirmar saber o que são produtos homeopáticos, esta sente não ter acesso a informação suficiente e adequada sobre os mesmos. Apenas 32,2% dos inquiridos utiliza ou já utilizou produtos homeopáticos, sendo que a média das idades neste caso é mais alta (44,7 ± 12,1 anos). Esta prevalência demonstrou ser semelhante à observada noutros países europeus. O farmacêutico apresenta-se como o principal responsável por aconselhar a utilização destes produtos, sendo que a patologia que mais levou a esta utilização foi a gripe/constipação. Apesar da população em estudo não recorrer com uma grande frequência a produtos homeopáticos, a grande maioria (81,6%) sente que obteve resultados positivos derivados da sua utilização. É também de notar que nenhum dos inquiridos relatou ter experimentado efeitos adversos após a utilização destes produtos. As opiniões em relação à veracidade do efeito terapêutico dos produtos homeopáticos demonstraram-se muito divididas, com uma percentagem ligeiramente superior (52%) de indivíduos que não acreditam no seu efeito terapêutico.Universidade da Beira InteriorGallardo Alba, Maria EugéniaPeraboa, Maria Adelaide ElvasuBibliorumEsperancinha, Lúcia de Deus2013-03-14T11:27:21Z2012-062012-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1078porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:33Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1078Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:00.651820Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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