Responsabilidade social nas empresas e exigências de relato ao nível da sustentabilidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Botelho, Ana Margarida da Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/31546
Resumo: O primeiro grande marco na responsabilidade social surgiu na década de 50, nos EUA, por Howen. Posteriormente, torna-se um campo de estudo que originou diversos estudos, modelos e conceitos, tendo atualmente uma extensa biografia. Na Europa, a Comissão Europeia é o grande impulsionador desta mentalidade, e tem desenvolvido e promovido o conceito de responsabilidade social e a sua prática empresarial. O Livro Verde, publicado em 2001, foi o início da mudança sobre a forma como as empresas europeias abordam a responsabilidade social. Em Portugal, a responsabilidade social foi surgindo lentamente através de intervenções do Estado e entidades privadas. As empresas portuguesas começam a interiorizar a sua importância e a mudar as suas práticas de gestão, sendo que, a partir de 2018, tornou-se obrigatória a publicação de uma demonstração de informação não financeira para entidades de interesse público de grande dimensão. Utilizando uma amostra de empresas portuguesas, apresenta-se um estudo com objetivo de verificar a existência de práticas de divulgação de informação de responsabilidade social e a forma como a mesma é apresentada, no que respeita ao tipo de relatório e modelo utilizados. É também analisado o grau de divulgação das empresas que utilizam a norma Global Reporting Iniciative (GRI). Os resultados revelam que apenas um terço das empresas apresenta algum tipo de relatório estruturado com informação não financeira sendo o documento privilegiado o relatório de sustentabilidade, seguindo na sua maioria a norma GRI, não sendo a sua avaliação por auditor independente uma prática recorrente. O índice de divulgação revela valores bastante satisfatórios para as empresas que adotam a opção Abrangente, sendo bastante mais reduzido na opção Essencial. Segmentando, as empresas divulgam mais questões associadas a questões económicas do que ambientais ou sociais.
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