Gestão da produção de energia eléctrica de base hídrica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/46809 |
Resumo: | Com a criação do Mercado Ibérico de Energia, passou a ser possível qualquer consumidor adquirir energia num sistema livre de concorrência, podendo assim escolher o seu produtor ou comercializador de Portugal ou de Espanha. Nos últimos anos temo-nos preocupado cada vez mais em reduzir a dependência energética proveniente dos combustíveis fosseis, não só por questões financeiras mas também por questões ambientais, e, como tal, tem-se investido cada vez mais nas energias renováveis. A energia hidráulica é uma fonte de energia renovável que contribuiu em Portugal com 31% para a produção de energia eléctrica no ano de 2014 [1]. Esta fonte renovável contribui para a redução da emissão de CO2 e para a redução da dependência dos combustíveis fósseis e, para além disso, também permite armazenar água doce. A gestão da produção hídrica coloca problemas de exploração com impacto importante para as empresas do sector eléctrico. Em períodos de chuva abundante a utilização das barragens representa um bem inestimável e é, em geral, economicamente vantajosa. Mas a gestão de produção hídrica é afectada por vários condicionamentos e indisponibilidades ao longo do ano. No inverno a situação tende a agravar-se, com principal incidência nas centrais de fios-de-água, obrigando muitas vezes as centrais hídricas a pararem, sendo um dos principais motivos da paragem o entupimento das tomadas de água dos grupos turbina-gerador devido à acumulação de resíduos. Com este trabalho pretende-se analisar o impacto económico que estas paragens têm nas empresas do sector eléctrico e o modo que este tipo de problemas pode influenciar e condicionar a gestão de produção eléctrica de base hídrica. Analisam-se três centrais do sistema do Douro nacional quanto ao problema da limpeza das grelhas e a automatização dos mesmos no quadro da exportação da energia no mercado ibérico (MIBEL). |
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