The association between chronic mechanical irritation and oral cancer development
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/4311 |
Resumo: | Introdução: A irritação mecânica crónica (IMC) resulta da ação repetida e prolongada de um agente nocivo, como próteses mal-adaptadas ou com bordos traumáticos, dentes defeituosos e/ou hábitos parafuncionais. Estas alterações podem afetar a mucosa saudável ou exacerbar alterações orais pré-existentes. Objetivo: Avaliar e investigar a evidência científica existente sobre a potencial contribuição da IMC para o desenvolvimento do cancro oral (CO). Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão sistemática, para a qual foram pesquisadas as bases de dados PubMed e ScienceDirect utilizando as palavras-chave "chronic mechanical irritation"; "risk factors"; "dental prosthesis"; “dental trauma”; “traumatic ulcer”; e "oral cancer". Resultados/Discussão: De acordo com os critérios de elegibilidade, dos 6719 artigos inicialmente identificados, 15 foram considerados relevantes. Com base na Escala de Newcastle-Ottawa, seis dos quinze estudos têm um baixo risco de enviesamento. No entanto, há resultados contraditórios e heterogeneidade dos estudos, sendo que apenas 2 trabalhos concluíram que a IMC era um fator de risco. A maioria dos estudos concluiram que as próteses removíveis mal ajustadas eram a principal causa de trauma e a língua, a gengiva e a mucosa oral foram os locais mais comuns para desenvolvimento do CO. Além disso, a lesão mais comum causada por CMI é a úlcera traumática crónica. Conclusão: Atualmente, não existem estudos suficientes para permitir demonstrar uma relação significativa e evidente entre o CO e IMC. Consequentemente, é necessária a realização de mais estudos com amostras maiores, casos-controlo bem definidos e com tempo de avaliação suficiente para poder permitir uma análise qualitativa e quantitativa desta relação. |
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The association between chronic mechanical irritation and oral cancer developmentChronic mechanical irritationRisk factorsDental ProsthesisDental traumaTraumatic ulcerOral cancerIntrodução: A irritação mecânica crónica (IMC) resulta da ação repetida e prolongada de um agente nocivo, como próteses mal-adaptadas ou com bordos traumáticos, dentes defeituosos e/ou hábitos parafuncionais. Estas alterações podem afetar a mucosa saudável ou exacerbar alterações orais pré-existentes. Objetivo: Avaliar e investigar a evidência científica existente sobre a potencial contribuição da IMC para o desenvolvimento do cancro oral (CO). Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão sistemática, para a qual foram pesquisadas as bases de dados PubMed e ScienceDirect utilizando as palavras-chave "chronic mechanical irritation"; "risk factors"; "dental prosthesis"; “dental trauma”; “traumatic ulcer”; e "oral cancer". Resultados/Discussão: De acordo com os critérios de elegibilidade, dos 6719 artigos inicialmente identificados, 15 foram considerados relevantes. Com base na Escala de Newcastle-Ottawa, seis dos quinze estudos têm um baixo risco de enviesamento. No entanto, há resultados contraditórios e heterogeneidade dos estudos, sendo que apenas 2 trabalhos concluíram que a IMC era um fator de risco. A maioria dos estudos concluiram que as próteses removíveis mal ajustadas eram a principal causa de trauma e a língua, a gengiva e a mucosa oral foram os locais mais comuns para desenvolvimento do CO. Além disso, a lesão mais comum causada por CMI é a úlcera traumática crónica. Conclusão: Atualmente, não existem estudos suficientes para permitir demonstrar uma relação significativa e evidente entre o CO e IMC. Consequentemente, é necessária a realização de mais estudos com amostras maiores, casos-controlo bem definidos e com tempo de avaliação suficiente para poder permitir uma análise qualitativa e quantitativa desta relação.Introduction: Chronic mechanical irritation (CMI) results from the repeated and sustained action of a noxious agent, such as ill-fitting dentures or those with traumatic edges, defective teeth and/or parafunctional habits. These changes can affect healthy mucosa or exacerbate pre-existing oral changes. Objective: To evaluate and investigate the existing scientific evidence on the potential contribution of CMI to the development of oral cancer (OC). Materials and methods: A systematic review was conducted, for which PubMed and ScienceDirect databases were searched using the keywords "chronic mechanical irritation", "risk factors","dental prosthesis",“dental trauma”,“traumatic ulcer” and "oral cancer". Results/Discussion: According to the eligibility criteria, of the 6719 articles initially identified, 15 were considered relevant. Based on the Newcastle-Ottawa Scale, six of the fifteen included studies have a low risk of bias. However, there are contradictory results and heterogeneity in the studies, with only 2 showing that CMI was a risk factor. Most studies concluded that ill-fitting removable dentures were the main cause of trauma and due to their high vulnerability to the persistent irritation caused by them, the tongue, gingiva and oral mucosa were the most common sites for OC development. The most common lesion caused by prolonged mechanical irritation is the chronic traumatic ulcer. Conclusion: Currently, there are no studies with sufficient characteristics to demonstrate a significant and evident relationship between OC and CMI. Consequently, further research with larger samples, well-defined case and control groups and with sufficient evaluation time are needed to allow for a qualitative and quantitative analysis of this potential relationship.2023-11-16T14:09:40Z2023-01-01T00:00:00Z2023info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11816/4311TID:203373553engSampaio, Maria Beatriz Sáinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-30T03:33:17Zoai:repositorio.cespu.pt:20.500.11816/4311Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:40:06.429729Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução: A irritação mecânica crónica (IMC) resulta da ação repetida e prolongada de um agente nocivo, como próteses mal-adaptadas ou com bordos traumáticos, dentes defeituosos e/ou hábitos parafuncionais. Estas alterações podem afetar a mucosa saudável ou exacerbar alterações orais pré-existentes. Objetivo: Avaliar e investigar a evidência científica existente sobre a potencial contribuição da IMC para o desenvolvimento do cancro oral (CO). Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão sistemática, para a qual foram pesquisadas as bases de dados PubMed e ScienceDirect utilizando as palavras-chave "chronic mechanical irritation"; "risk factors"; "dental prosthesis"; “dental trauma”; “traumatic ulcer”; e "oral cancer". Resultados/Discussão: De acordo com os critérios de elegibilidade, dos 6719 artigos inicialmente identificados, 15 foram considerados relevantes. Com base na Escala de Newcastle-Ottawa, seis dos quinze estudos têm um baixo risco de enviesamento. No entanto, há resultados contraditórios e heterogeneidade dos estudos, sendo que apenas 2 trabalhos concluíram que a IMC era um fator de risco. A maioria dos estudos concluiram que as próteses removíveis mal ajustadas eram a principal causa de trauma e a língua, a gengiva e a mucosa oral foram os locais mais comuns para desenvolvimento do CO. Além disso, a lesão mais comum causada por CMI é a úlcera traumática crónica. Conclusão: Atualmente, não existem estudos suficientes para permitir demonstrar uma relação significativa e evidente entre o CO e IMC. Consequentemente, é necessária a realização de mais estudos com amostras maiores, casos-controlo bem definidos e com tempo de avaliação suficiente para poder permitir uma análise qualitativa e quantitativa desta relação. |
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