O Rádio de ontem (décadas de 1930 a 1940) e de 2013
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.15628 |
Resumo: | Nos seus primeiros anos de popularização, o rádio esteve muito associado aos sistemas totalitários, que o usaram na tentativa de manipular as massas. No caso do Brasil, Getúlio Vargas (1930-1945) tirou proveito do potencial de comunicação do rádio, uma vez que esse meio permitia falar ao povo de forma íntima, amigável e paternal. Também em Portugal, por meio da Emissora Nacional, o governo ditatorial utilizou o rádio para propagandear as suas ações políticas, econômicas, culturais e sociais. Hoje, passado quase um século desde esse período, a lógica do coronelismo (devidamente camuflado e adaptado aos novos tempos) prevalece nas rádios do interior, onde existe o fenômeno conhecido como os “bocas- lugadas”, radialistas que estão ao serviços dos poderosos e que têm programas sustentados pela publicidade de órgãos públicos. É o caso de Joinville (situada na região Norte de Santa Catarina/Brasil), onde uma geração de antigos comunicadores ainda trabalha para formar um determinado tipo de opinião, quase sempre com vínculo aos partidos do poder. |
id |
RCAP_c0f6e1f4682a8ed17c7cf711b5510e86 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:proa.ua.pt:article/15628 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
O Rádio de ontem (décadas de 1930 a 1940) e de 2013Nos seus primeiros anos de popularização, o rádio esteve muito associado aos sistemas totalitários, que o usaram na tentativa de manipular as massas. No caso do Brasil, Getúlio Vargas (1930-1945) tirou proveito do potencial de comunicação do rádio, uma vez que esse meio permitia falar ao povo de forma íntima, amigável e paternal. Também em Portugal, por meio da Emissora Nacional, o governo ditatorial utilizou o rádio para propagandear as suas ações políticas, econômicas, culturais e sociais. Hoje, passado quase um século desde esse período, a lógica do coronelismo (devidamente camuflado e adaptado aos novos tempos) prevalece nas rádios do interior, onde existe o fenômeno conhecido como os “bocas- lugadas”, radialistas que estão ao serviços dos poderosos e que têm programas sustentados pela publicidade de órgãos públicos. É o caso de Joinville (situada na região Norte de Santa Catarina/Brasil), onde uma geração de antigos comunicadores ainda trabalha para formar um determinado tipo de opinião, quase sempre com vínculo aos partidos do poder.Universidade de Aveiro2013-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.15628https://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.15628SOPCOM: Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação; 2013: 8º SOPCOM: "Comunicação Global, Cultura e Tecnologia"; 928-933SOPCOM: Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação; 2013: 8º SOPCOM: "Comunicação Global, Cultura e Tecnologia"; 928-933SOPCOM: Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação; 2013: 8º SOPCOM: "Comunicação Global, Cultura e Tecnologia"; 928-933reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://proa.ua.pt/index.php/sopcom/article/view/15628https://proa.ua.pt/index.php/sopcom/article/view/15628/10873Mustafá,, IzaniBaço, José Antonioinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-06-20T14:53:45Zoai:proa.ua.pt:article/15628Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:00:55.462392Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O Rádio de ontem (décadas de 1930 a 1940) e de 2013 |
title |
O Rádio de ontem (décadas de 1930 a 1940) e de 2013 |
spellingShingle |
O Rádio de ontem (décadas de 1930 a 1940) e de 2013 Mustafá,, Izani |
title_short |
O Rádio de ontem (décadas de 1930 a 1940) e de 2013 |
title_full |
O Rádio de ontem (décadas de 1930 a 1940) e de 2013 |
title_fullStr |
O Rádio de ontem (décadas de 1930 a 1940) e de 2013 |
title_full_unstemmed |
O Rádio de ontem (décadas de 1930 a 1940) e de 2013 |
title_sort |
O Rádio de ontem (décadas de 1930 a 1940) e de 2013 |
author |
Mustafá,, Izani |
author_facet |
Mustafá,, Izani Baço, José Antonio |
author_role |
author |
author2 |
Baço, José Antonio |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mustafá,, Izani Baço, José Antonio |
description |
Nos seus primeiros anos de popularização, o rádio esteve muito associado aos sistemas totalitários, que o usaram na tentativa de manipular as massas. No caso do Brasil, Getúlio Vargas (1930-1945) tirou proveito do potencial de comunicação do rádio, uma vez que esse meio permitia falar ao povo de forma íntima, amigável e paternal. Também em Portugal, por meio da Emissora Nacional, o governo ditatorial utilizou o rádio para propagandear as suas ações políticas, econômicas, culturais e sociais. Hoje, passado quase um século desde esse período, a lógica do coronelismo (devidamente camuflado e adaptado aos novos tempos) prevalece nas rádios do interior, onde existe o fenômeno conhecido como os “bocas- lugadas”, radialistas que estão ao serviços dos poderosos e que têm programas sustentados pela publicidade de órgãos públicos. É o caso de Joinville (situada na região Norte de Santa Catarina/Brasil), onde uma geração de antigos comunicadores ainda trabalha para formar um determinado tipo de opinião, quase sempre com vínculo aos partidos do poder. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-01-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.15628 https://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.15628 |
url |
https://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.15628 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://proa.ua.pt/index.php/sopcom/article/view/15628 https://proa.ua.pt/index.php/sopcom/article/view/15628/10873 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de Aveiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de Aveiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
SOPCOM: Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação; 2013: 8º SOPCOM: "Comunicação Global, Cultura e Tecnologia"; 928-933 SOPCOM: Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação; 2013: 8º SOPCOM: "Comunicação Global, Cultura e Tecnologia"; 928-933 SOPCOM: Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação; 2013: 8º SOPCOM: "Comunicação Global, Cultura e Tecnologia"; 928-933 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799131677542318080 |