Viver sob a pandemia COVID-19: destaques do estudo internacional euclid em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Branquinho,Cátia
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Reis,Marta, Koller,Julia, Noronha,Catarina, Villinger,Karoline, Tomé,Gina, Schupp,Harald, Guedes,Fábio Botelho, Renner,Britta, Cerqueira,Ana, Gaspar,Susana, Almeida,Adriano, Gaspar,Tania, Matos,Margarida Gaspar de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
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Resumo: Resumo Este trabalho pretende analisar os cidadãos que viviam em Portugal durante a pandemia COVID-19 2020/2021, a saúde subjetiva, o risco percebido e a perceção relacionada com o surto, a motivação para a proteção e adoção de comportamentos preventivos, e suas expetativas de futuro. Foram incluídos 225 indivíduos, 81,3% do sexo feminino (18-83 anos; M = 36 anos; DP = 13,42), 49,8% solteiros, e 53,3% empregados. Os dados foram analisados através do software SPSS v. 26 e teste Qui-quadrado. Os resultados mostram que as mulheres se destacam numa maior perceção de probabilidade de infeção, apresentando maior motivação para a proteção e comportamentos como desinfetar o telemóvel. São também, a par dos jovens, quem menos se sente protegido por parte das ações tidas pelas autoridades locais. Com menor perceção de probabilidade de infeção, os jovens foram quem menos aumentou os seus comportamentos de proteção como evitar tocar a face. Semelhantemente aos adultos +55 anos, são quem apresenta expectativas mais positivas do tempo que a situação do país levará a melhorar. As mulheres e grupo 35-44 anos, são quem perceciona maior severidade dos impactos na saúde. Com base nos resultados, espera-se contribuir para o desenvolvimento e adaptação de políticas de saúde pública e de prevenção e promoção da saúde relacionadas com a pandemia, repensando-se a adaptação e desenvolvimento de estratégias de promoção da saúde e bem-estar para grupos-alvo específicos, como os jovens e mulheres.
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