O Seminário de Aveiro e os ARS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, João Miguel Martins
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/5907
Resumo: O Seminário de Santa Joana Princesa apresenta-se como um dos edifícios mais intrigantes da cidade de Aveiro quer pela sua localização e orientação, quer pelas opções arquitectónicas, marcadamente de "Português Suave". Movido pela curiosidade descobri que este se tratava de um projeto da autoria dos ARS, um grupo de renome oriundo do Porto e responsável por obras de referência nacional no século XX, tais como o Palácio Atlântico, Mercado de Matosinhos e Mercado do Bom Sucesso, assumidamente modernistas. A incoerência e discrepância da linguagem e do método de projectar entre as obras já conhecidas e o Seminário deram origem a este trabalho que procura decifrar e entender o percurso do grupo, desde a sua criação até ao ponto de ruptura em que os três sócios desfazem a sociedade e põem fim aos ARS. A imagem do grupo de arquitectos, que a história da arquitectura portuguesa retratou e sedimentou, foi se definindo pelas palavras de vários autores ao longo dos anos em diversos registos historiográficos e críticos. Algumas desta ideias vão ser postas em causa e debatidas ao longo da tese e levantam questões pertinentes às quais procuro dar resposta sendo a mais ousada responsável pelo desenvolvimento de toda esta dissertação: terão sido os ARS realmente seguidores puros do Movimento Moderno na sua maneira de projectar e ver a arquitectura, como se intui em várias fontes, ou uma análise mais atenta e completa de todo o seu espólio terá algo de diferente a dizer-nos?
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description O Seminário de Santa Joana Princesa apresenta-se como um dos edifícios mais intrigantes da cidade de Aveiro quer pela sua localização e orientação, quer pelas opções arquitectónicas, marcadamente de "Português Suave". Movido pela curiosidade descobri que este se tratava de um projeto da autoria dos ARS, um grupo de renome oriundo do Porto e responsável por obras de referência nacional no século XX, tais como o Palácio Atlântico, Mercado de Matosinhos e Mercado do Bom Sucesso, assumidamente modernistas. A incoerência e discrepância da linguagem e do método de projectar entre as obras já conhecidas e o Seminário deram origem a este trabalho que procura decifrar e entender o percurso do grupo, desde a sua criação até ao ponto de ruptura em que os três sócios desfazem a sociedade e põem fim aos ARS. A imagem do grupo de arquitectos, que a história da arquitectura portuguesa retratou e sedimentou, foi se definindo pelas palavras de vários autores ao longo dos anos em diversos registos historiográficos e críticos. Algumas desta ideias vão ser postas em causa e debatidas ao longo da tese e levantam questões pertinentes às quais procuro dar resposta sendo a mais ousada responsável pelo desenvolvimento de toda esta dissertação: terão sido os ARS realmente seguidores puros do Movimento Moderno na sua maneira de projectar e ver a arquitectura, como se intui em várias fontes, ou uma análise mais atenta e completa de todo o seu espólio terá algo de diferente a dizer-nos?
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