Carcinoma da mama: estado-da-arte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/5276 |
Resumo: | O cancro da mama é uma neoplasia maligna que se desenvolve no tecido das células mamárias, caracterizado pelo crescimento desordenado das células epiteliais. O cancro da mama é mais frequente nas mulheres, apresentando um aumento da incidência nos países europeus. Esta tendência deve-se em muito à eficiência dos rastreios que têm permitido detetar maior número de casos, mas também a uma maior exposição a fatores de risco, principalmente alimentação pouco saudável e vida sedentária. A taxa de mortalidade na Europa diminuiu 30% devido a tratamentos mais eficazes e a uma gestão mais eficiente da patologia, sendo que nestes últimos anos decorreram avanços significativos no tratamento do cancro da mama, quer pela descoberta de novos fármacos quer ao nível da terapêutica como a radioterapia. O perfil genético tem-se revelado muito importante na caracterização de subtipos da neoplasia da mama, nomeadamente a identificação dos recetores, Human Epidermal growth factor Recetor 2 (HER2) e recetor de estrogénio (RE) nas células neoplásicas. O diagnóstico precoce do cancro da mama é fundamental para aumentar a probabilidade de cura, desta forma o autoexame e a intervenção médica são essenciais. Após o diagnóstico é necessário a realização de exames complementares de diagnóstico para que se possa efetuar a classificação da neoplasia segundo o sistema TNM e em estadios de modo a otimizar a escolha do tratamento consoante a progressão do cancro. O tratamento do cancro da mama consiste sempre na remoção cirúrgica e em quimioterapia e/ou imunoterapia e/ou hormonoterapia. A hormonoterapia é utilizada quando os recetores hormonais são positivos, a quimioterapia é utilizada na doença progressiva, e por fim a imunoterapia é utilizada em cancro metastático, principalmente quando HER2 é positivo, através da utilização de agentes anti-HER2. No entanto, ainda existem muitas dificuldades no tratamento do cancro da mama, devido à sua proliferação e características genéticas de cada individuo. No final de 2013 foram publicados resultados da atividade antitumoral promissores de um novo medicamento, o palbociclib, que apresenta como alvo terapêutico as cinases dependentes da ciclina (CDK), atualmente em fase III de investigação e desenvolvimento. Com a presente revisão bibliográfica pretendeu-se compilar informação relevante existente na literatura científica médica, por forma a enquadrar de forma mais eficiente o papel do farmacêutico, no conhecimento da patologia do cancro da mama e nas terapêuticas recomendadas. |
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Carcinoma da mama: estado-da-arteCANCRO DA MAMAMORTALIDADEHORMONOTERAPIAQUIMIOTERAPIAIMUNOTERAPIAMESTRADO INTEGRADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICASCIÊNCIAS FARMACÊUTICASFARMACOLOGIABREAST CANCERMORTALITYHORMONOTERAPYCHEMOTHERAPYIMMUNOTHERAPYPHARMACEUTICAL SCIENCESPHARMACOLOGYO cancro da mama é uma neoplasia maligna que se desenvolve no tecido das células mamárias, caracterizado pelo crescimento desordenado das células epiteliais. O cancro da mama é mais frequente nas mulheres, apresentando um aumento da incidência nos países europeus. Esta tendência deve-se em muito à eficiência dos rastreios que têm permitido detetar maior número de casos, mas também a uma maior exposição a fatores de risco, principalmente alimentação pouco saudável e vida sedentária. A taxa de mortalidade na Europa diminuiu 30% devido a tratamentos mais eficazes e a uma gestão mais eficiente da patologia, sendo que nestes últimos anos decorreram avanços significativos no tratamento do cancro da mama, quer pela descoberta de novos fármacos quer ao nível da terapêutica como a radioterapia. O perfil genético tem-se revelado muito importante na caracterização de subtipos da neoplasia da mama, nomeadamente a identificação dos recetores, Human Epidermal growth factor Recetor 2 (HER2) e recetor de estrogénio (RE) nas células neoplásicas. O diagnóstico precoce do cancro da mama é fundamental para aumentar a probabilidade de cura, desta forma o autoexame e a intervenção médica são essenciais. Após o diagnóstico é necessário a realização de exames complementares de diagnóstico para que se possa efetuar a classificação da neoplasia segundo o sistema TNM e em estadios de modo a otimizar a escolha do tratamento consoante a progressão do cancro. O tratamento do cancro da mama consiste sempre na remoção cirúrgica e em quimioterapia e/ou imunoterapia e/ou hormonoterapia. A hormonoterapia é utilizada quando os recetores hormonais são positivos, a quimioterapia é utilizada na doença progressiva, e por fim a imunoterapia é utilizada em cancro metastático, principalmente quando HER2 é positivo, através da utilização de agentes anti-HER2. No entanto, ainda existem muitas dificuldades no tratamento do cancro da mama, devido à sua proliferação e características genéticas de cada individuo. No final de 2013 foram publicados resultados da atividade antitumoral promissores de um novo medicamento, o palbociclib, que apresenta como alvo terapêutico as cinases dependentes da ciclina (CDK), atualmente em fase III de investigação e desenvolvimento. Com a presente revisão bibliográfica pretendeu-se compilar informação relevante existente na literatura científica médica, por forma a enquadrar de forma mais eficiente o papel do farmacêutico, no conhecimento da patologia do cancro da mama e nas terapêuticas recomendadas.2014-07-14T10:45:17Z2014-01-01T00:00:00Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/5276TID:201460262porRibeiro, Joana Inácioinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:04:36Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/5276Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:12:35.473151Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O cancro da mama é uma neoplasia maligna que se desenvolve no tecido das células mamárias, caracterizado pelo crescimento desordenado das células epiteliais. O cancro da mama é mais frequente nas mulheres, apresentando um aumento da incidência nos países europeus. Esta tendência deve-se em muito à eficiência dos rastreios que têm permitido detetar maior número de casos, mas também a uma maior exposição a fatores de risco, principalmente alimentação pouco saudável e vida sedentária. A taxa de mortalidade na Europa diminuiu 30% devido a tratamentos mais eficazes e a uma gestão mais eficiente da patologia, sendo que nestes últimos anos decorreram avanços significativos no tratamento do cancro da mama, quer pela descoberta de novos fármacos quer ao nível da terapêutica como a radioterapia. O perfil genético tem-se revelado muito importante na caracterização de subtipos da neoplasia da mama, nomeadamente a identificação dos recetores, Human Epidermal growth factor Recetor 2 (HER2) e recetor de estrogénio (RE) nas células neoplásicas. O diagnóstico precoce do cancro da mama é fundamental para aumentar a probabilidade de cura, desta forma o autoexame e a intervenção médica são essenciais. Após o diagnóstico é necessário a realização de exames complementares de diagnóstico para que se possa efetuar a classificação da neoplasia segundo o sistema TNM e em estadios de modo a otimizar a escolha do tratamento consoante a progressão do cancro. O tratamento do cancro da mama consiste sempre na remoção cirúrgica e em quimioterapia e/ou imunoterapia e/ou hormonoterapia. A hormonoterapia é utilizada quando os recetores hormonais são positivos, a quimioterapia é utilizada na doença progressiva, e por fim a imunoterapia é utilizada em cancro metastático, principalmente quando HER2 é positivo, através da utilização de agentes anti-HER2. No entanto, ainda existem muitas dificuldades no tratamento do cancro da mama, devido à sua proliferação e características genéticas de cada individuo. No final de 2013 foram publicados resultados da atividade antitumoral promissores de um novo medicamento, o palbociclib, que apresenta como alvo terapêutico as cinases dependentes da ciclina (CDK), atualmente em fase III de investigação e desenvolvimento. Com a presente revisão bibliográfica pretendeu-se compilar informação relevante existente na literatura científica médica, por forma a enquadrar de forma mais eficiente o papel do farmacêutico, no conhecimento da patologia do cancro da mama e nas terapêuticas recomendadas. |
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