O eLearning em estabelecimentos prisionais: possibilidades e limites para a inclusão digital e justiça social
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/46343 https://doi.org/10.7213/dialogo.educ.16.047.DS04 |
Resumo: | As mudanças decorrentes do progresso tecnológico, característico da globalização deram origem a uma “nova sociedade” baseada na informação e no conhecimento, que gera, inevitavelmente, novas desigualdades educativas, mais evidentes em grupos menos favorecidos e em situação de exclusão social, como é o caso das pessoas em situação de reclusão. Este fato justifica que, em contexto prisional, para além da garantia do direito à educação, seja preciso ter em atenção a qualidade da formação no que diz respeito ao desenvolvimento de competências-chave para a participação na sociedade digital e em rede. Este artigo aborda o processo de formação num estabelecimento prisional português, com recurso ao eLearning, analisando o contributo deste procedimento para a promoção da justiça social. Neste sentido, são apresentadas as vantagens e as limitações desta modalidade de aprendizagem a partir da percepção de formandas reclusas. Os dados foram recolhidos através de um questionário e de um focus group, e foram analisados através de análise de conteúdo. Como principais resultados apontam-se, ao nível de justiça social, o aumento da oportunidade de acesso e de participação em ambientes digitais. Como vantagens da formação, as participantes expressaram, ainda, o aumento da autoestima e o desenvolvimento de competências de aprendizagem. Por outro lado, a desmotivação e a dificuldade de conciliação da formação com a rotina diária foram os principais obstáculos identificados. |
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