A história militar medieval portuguesa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/2017 |
Resumo: | A história militar portuguesa da Idade Média é um continente apaixonante, mas ainda muito mal conhecido, da história medieval do nosso país. E, contudo, é sabido que Portugal se formou na guerra e a partir da guerra. A própria criação do Condado Portucalense foi uma resultante da ameaça militar almorávida. Estabelecido o condado, logo se tratou de o ampliar. E isso só foi possível, de novo, pela guerra. Neste caso, a guerra da Reconquista, que se prolongaria até muito perto dos finais do século XIII. Quando, em 1297, D. Dinis assinou em Alcanices o tratado que, mutatis mutandis, definiria as fronteiras de Portugal até aos nossos dias, pode dizer-se que terminava a etapa mais importante da grande aventura guerreira que acabara por dar corpo ao pequeno estado português. E, no entanto, de guerra se continuou a falar, pêlos séculos XIV e XV adiante. Uma guerra que visava, agora, sobretudo defender a integridade territorial do nosso reino e, se possível, alargá-lo. Percebemos, portanto, que a guerra não foi uma ocorrência excepcional na sociedade medieval portuguesa. Os castelos e os escudos presentes nos símbolos concelhios e nas insígnias régias constituem apenas os testemunhos iconográficos mais conhecidos dessa íntima relação, que marcou como ferro em brasa os primeiros séculos da nossa nacionalidade. Torna-se, assim, irrecusável encarar de uma forma rigorosa a história militar medieval portuguesa. |
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A história militar medieval portuguesaA história militar portuguesa da Idade Média é um continente apaixonante, mas ainda muito mal conhecido, da história medieval do nosso país. E, contudo, é sabido que Portugal se formou na guerra e a partir da guerra. A própria criação do Condado Portucalense foi uma resultante da ameaça militar almorávida. Estabelecido o condado, logo se tratou de o ampliar. E isso só foi possível, de novo, pela guerra. Neste caso, a guerra da Reconquista, que se prolongaria até muito perto dos finais do século XIII. Quando, em 1297, D. Dinis assinou em Alcanices o tratado que, mutatis mutandis, definiria as fronteiras de Portugal até aos nossos dias, pode dizer-se que terminava a etapa mais importante da grande aventura guerreira que acabara por dar corpo ao pequeno estado português. E, no entanto, de guerra se continuou a falar, pêlos séculos XIV e XV adiante. Uma guerra que visava, agora, sobretudo defender a integridade territorial do nosso reino e, se possível, alargá-lo. Percebemos, portanto, que a guerra não foi uma ocorrência excepcional na sociedade medieval portuguesa. Os castelos e os escudos presentes nos símbolos concelhios e nas insígnias régias constituem apenas os testemunhos iconográficos mais conhecidos dessa íntima relação, que marcou como ferro em brasa os primeiros séculos da nossa nacionalidade. Torna-se, assim, irrecusável encarar de uma forma rigorosa a história militar medieval portuguesa.OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa2015-11-24T11:27:07Z2000-01-01T00:00:00Z2000info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/mswordhttp://hdl.handle.net/11144/2017por972-8179-30-8Monteiro, João Gouveiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:21:58Zoai:repositorio.ual.pt:11144/2017Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:34:24.013417Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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