Serviços de informações portugueses

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paulos, Estrela
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/8486
Resumo: O presente trabalho tem como objecto os Serviços de Informações Portugueses, e pretende-se saber se os Serviços de Informações portugueses estão preparados para enfrentar a ameaça Terrorismo. A metodologia utilizada foi a Pesquisa Documental, a Pesquisa Bibliográfica e a Entrevista, a escolha teve em conta a amplitude dos dados que quero recolher e o tempo que disponho para tal. Os resultados mais significativos foram que Portugal não é um alvo provável do Terrorismo mas existe a possibilidade de ter atentados terroristas. Em relação aos Serviços de Informações, identificam-se os seguintes factos: existem em termos de organização “conflitos positivos e negativos”; em termos de Direcção, o facto do Presidente da República não ter nenhum canal de ligação directa ao Sistema de Informações da República; a coordenação mudou bastante a partir do 11 de Setembro, embora ainda seja insuficiente; em termos de actividades, a preocupação do legislador de proibir e não tanto dotar os Serviços de meios adequados às respectivas atribuições, o SIED e SIS não têm possibilidade de procederem à intercepção de comunicações e de realizar acções encobertas, restringindo-se à pesquisa em fontes abertas, as questões orçamentais também são uma grande limitação, ao nível dos meios humanos e tecnológicos; por fim, em termos de opinião pública, é o facto da não existência duma cultura de informações. A prevenção do Terrorismo passa por ter-se conhecimento sobre as organizações terroristas, em segundo, perceber o seu modus operandi e por último saber onde actuam, de preferência ter alguém infiltrado.Portugal está preparado para fazer frente à ameaça terrorismo. Nos últimos anos, foi criada uma Unidade de Cooperação Antiterrorista, foi reformado o Sistema de Informações, foi revista a Lei Antiterrorista, a cooperação dos Serviços de Informações Portugueses com os seus congéneres estrangeiros tem sido cada vez mais proveitosa e a aprovação da estratégia da União Europeia de Contra-Terrorismo. No entanto, temos de ter sempre presente que nem sempre é possível evitar atentados terroristas, mesmo sem cometer erros.
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Em relação aos Serviços de Informações, identificam-se os seguintes factos: existem em termos de organização “conflitos positivos e negativos”; em termos de Direcção, o facto do Presidente da República não ter nenhum canal de ligação directa ao Sistema de Informações da República; a coordenação mudou bastante a partir do 11 de Setembro, embora ainda seja insuficiente; em termos de actividades, a preocupação do legislador de proibir e não tanto dotar os Serviços de meios adequados às respectivas atribuições, o SIED e SIS não têm possibilidade de procederem à intercepção de comunicações e de realizar acções encobertas, restringindo-se à pesquisa em fontes abertas, as questões orçamentais também são uma grande limitação, ao nível dos meios humanos e tecnológicos; por fim, em termos de opinião pública, é o facto da não existência duma cultura de informações. A prevenção do Terrorismo passa por ter-se conhecimento sobre as organizações terroristas, em segundo, perceber o seu modus operandi e por último saber onde actuam, de preferência ter alguém infiltrado.Portugal está preparado para fazer frente à ameaça terrorismo. Nos últimos anos, foi criada uma Unidade de Cooperação Antiterrorista, foi reformado o Sistema de Informações, foi revista a Lei Antiterrorista, a cooperação dos Serviços de Informações Portugueses com os seus congéneres estrangeiros tem sido cada vez mais proveitosa e a aprovação da estratégia da União Europeia de Contra-Terrorismo. No entanto, temos de ter sempre presente que nem sempre é possível evitar atentados terroristas, mesmo sem cometer erros.Abstract This essay is about Portuguese Intelligence Services, and seeks to know if the Intelligence Portuguese Services are ready to face the threat of Terrorism. The methodology used was Documentary Research, Bibliographic Research and Interview; the choice took into account the extent of data that I wanted to collect and the time I have for that. The most significant result was that Portugal is not a likely target of terrorism but there is the possibility of having terrorist attacks. In relation to intelligence Services, it identifies the following facts: there are in terms of organization “positive and negative conflicts”; in terms of direction, that the President does not have any channel for direct connection to the Intelligence System of the Republic; coordination has changed significantly since September 11, although it is still insufficient; in terms of activities, the concern of the legislature to prohibit rather than provide the services of appropriate means to their mission, the SIED and SIS are unable to conduct the interception of communications and implement covert activities, restricting themselves to search in open sources; budgetary issues are also a major limitation, at the level of human resources and technology; finally, in terms of public opinion, the non-existence of a culture of information. Prevention of Terrorism goes through having knowledge about terrorist organizations, secondly, understanding their modus operandi and finally knowing where they operate, preferably by infiltrating someone. Portugal is prepared to confront the terrorism threat. In recent years, a Unit for Coordination-Terrorism has been created, the Intelligence System has been reformed, the Anti-Terrorism Act has been revised, the cooperation of Portuguese Intelligence Services with their foreign counterparts has been increasingly profitable and the EU strategy of Counter-Terrorism has been approved. However, We must always remember that it is not always possible to prevent terrorist attacks, even without mistakes.Academia Militar. Direção de EnsinoRepositório ComumPaulos, Estrela2015-04-23T10:49:04Z2008-09-01T00:00:00Z2008-09-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/8486porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-21T08:55:28Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/8486Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:54:02.862528Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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