Recursos naturais em Portugal: da inventariação à avaliação das potencialidades do território

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos-Pereira, Ana
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Zêzere, José Luís, Morgado, Paulo
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/63071
Resumo: Os recursos naturais são bens susceptíveis de aproveitamento económico ou de utilização pela Humanidade e que, por princípio, não são produzíveis pela acção humana. A sua importância só recentemente tem vindo a ser assumida, dado o seu papel reciclador, decompositor e de filtro da água e do ar, num quadro em que o seu uso nem sempre tem sido feito de forma sustentável. Essa consciência foi assumida no Programa Ambiente das Nações Unidas (UNEP, 2002), ao considerar a conservação dos recursos naturais como um dos três principais desafios com que a Humanidade se confronta. Portugal é normalmente considerado um país parco de recursos. Porém, uma análise pormenorizada mostra a existência de diversos recursos insuficientemente explorados ou explorados de forma não sustentável. Assume-se que a gestão racional e sustentável dos recursos naturais só poderá ser levada a cabo com o seu conhecimento efectivo (não só dos já explorados, mas também dos potencialmente exploráveis) e com a sua avaliação. Apresenta-se, por isso, o recenseamento de alguns recursos naturais nacionais (geológicos, pedológicos, hí­dricos, biológicos e climáticos), bem como a sua distribuição espacial por concelho. Fazem-se igualmente propostas de avaliação das potencialidades do território para a exploração de recursos naturais, evidenciando a sua interdependência e funcionamento sistémico que não pode ser esquecido no quadro da sua conservação e uso sustentável. O conceito de resiliência (em especial de limiar de resiliência, nem sempre conhecido) dos sistemas naturais a que os vários recursos pertencem assume aqui um papel determinante, por definir o seu uso sustentável, não permitindo a sua degradação ou eventual destruição, potencialmente causadora de situações de risco. Os modelos propostos pretendem evidenciar algumas das vocações territoriais do continente.
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