Crioablação versus ablação por radiofrequência da taquicardia reentrante nodal auriculoventricular : metanálise

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, João Pedro da Costa, 1989-
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/17020
Resumo: Introdução: A Taquicardia Reentrante Nodal Auriculoventricular (TRNAV) é a arritmia supraventricular regular mais comum no ser humano, constituindo igualmente a arritmia supraventricular mais encaminhada para a ablação. A ablação da TRNAV pode ser realizada recorrendo-se à energia por radiofrequência. Apesar da sua eficácia, a ablação da TRNAV por radiofrequência apresenta como principal desvantagem o risco de gerar bloqueio auriculoventricular com necessidade de implantação de pacemaker. A crioablação surge como uma fonte de energia alternativa a esta técnica, no sentido de aumentar a segurança, sem interferir com o sucesso imediato do procedimento. Contudo, a crioablação parece apresentar uma maior taxa de recorrência da arritmia, a longo prazo. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática e metanálise dos estudos que comparam a Crioablação com a Ablação por Radiofrequência no tratamento da TRNAV. Métodos: Seguindo uma estratégia de procura abrangente, recorreu-se às bases de dados eletrónicas PubMed, CENTRAL, EMBASE e LILACS pesquisando-se todos os estudos de interesse. Foram considerados todos os estudos publicados até Setembro de 2013. A pesquisa foi limitada a estudos realizados em seres humanos e que estivessem escritos em língua inglesa. O processo de seleção e avaliação da qualidade dos estudos iniciou-se por uma triagem inicial através da leitura dos títulos e resumos dos artigos que comparavam os desfechos clínicos da ablação por radiofrequência com a crioablação da TRNAV. Os resultados são expressos como odds ratio (OR) ou como valor de diferença média (MD) com um intervalo de confiança de 95%. Resultados: O trabalho inclui 11 estudos (5 prospetivos randomizados, 4 caso-controlos retrospetivos e 2 estudos de coorte retrospetivos), com um total de 1645 doentes sendo que 822 foram sujeitos à crioablação e outros 823 foram sujeitos à ablação por radiofrequência. Dos 11 estudos, 8 incidem sobre a população adulta e 3 sobre a população pediátrica. A idade média dos doentes que integram os estudos com idade adulta é 50,5 anos e a idade média dos doentes que integram os estudos de idade pediátrica é 14,7 anos. Da totalidade dos estudos existem 1070 doentes do sexo feminino e 575 doentes do sexo masculino. O sucesso imediato do procedimento foi conseguido em 796/821 (97.0%) dos doentes tratados com crioablação e 802/824 (97.3%) dos doentes tratados com radiofrequência (OR= 0.89; 95% CI [0.50, 1.56]; P = 0.68). A recorrência apresentou melhores resultados para a radiofrequência, tendo ocorrido em 84/800 (10.5%) dos doentes tratados com crioablação e em 34/791 (4.3%) dos doentes tratados com radiofrequência (OR= 2.63; 95% CI [1.74, 3.94]; P <0.0001). O tempo de procedimento também foi melhor para a radiofrequência, tendo um valor de diferença média de 9,09min; 95% CI [0.16, 18.01]; P= 0.05 (tempo de crioablação superior ao da radiofrequência). O tempo de fluoroscopia foi menor na crioablação, tendo um valor de diferença média de -3.65min; 95% CI [-6.32, -0.97]; P= 0.008 (tempo de radiofrequência superior ao da crioablação). A indução de bloqueio auriculoventricular permanente foi obtida em 1/822 (0.1%) dos doentes tratados com crioablação e 13/823 (1.6%) dos doentes tratados com radiofrequência (OR= 0.27; 95% CI [0.10, 0.77]; P = 0.01). A indução de bloqueio auriculoventricular transitório foi obtida em 49/409 (12.0%) dos doentes tratados com crioablação e 21/405 (5.2%) dos doentes tratados com radiofrequência (OR= 2.49; 95% CI [1.48, 4.19]; P = 0.0006). Relativamente ao número de aplicações energéticas, este desfecho clínico apresenta um valor de diferença média de -1.16; 95% CI [-2.88, 0.56]; P= 0.18 (número de aplicações de energia de radiofrequência superior ao da crioablação). Conclusão: A ablação por radiofrequência no tratamento da TRNAV consegue obter uma menor recorrência da arritmia, uma menor indução de bloqueio auriculoventricular transitório e um menor tempo de procedimento. O sucesso imediato da intervenção é comparável entre as duas técnicas abordadas no estudo. A utilização da crioablação deve ser ponderada em situações específicas (ex: jovens) porque se apresenta como um método mais seguro no que diz respeito à indução de bloqueio auriculoventricular permanente. Esta técnica demonstrou ainda ser mais vantajosa no tempo de fluoroscopia e também no número de aplicações de energia.
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Objetivo: Realizar uma revisão sistemática e metanálise dos estudos que comparam a Crioablação com a Ablação por Radiofrequência no tratamento da TRNAV. Métodos: Seguindo uma estratégia de procura abrangente, recorreu-se às bases de dados eletrónicas PubMed, CENTRAL, EMBASE e LILACS pesquisando-se todos os estudos de interesse. Foram considerados todos os estudos publicados até Setembro de 2013. A pesquisa foi limitada a estudos realizados em seres humanos e que estivessem escritos em língua inglesa. O processo de seleção e avaliação da qualidade dos estudos iniciou-se por uma triagem inicial através da leitura dos títulos e resumos dos artigos que comparavam os desfechos clínicos da ablação por radiofrequência com a crioablação da TRNAV. Os resultados são expressos como odds ratio (OR) ou como valor de diferença média (MD) com um intervalo de confiança de 95%. Resultados: O trabalho inclui 11 estudos (5 prospetivos randomizados, 4 caso-controlos retrospetivos e 2 estudos de coorte retrospetivos), com um total de 1645 doentes sendo que 822 foram sujeitos à crioablação e outros 823 foram sujeitos à ablação por radiofrequência. Dos 11 estudos, 8 incidem sobre a população adulta e 3 sobre a população pediátrica. A idade média dos doentes que integram os estudos com idade adulta é 50,5 anos e a idade média dos doentes que integram os estudos de idade pediátrica é 14,7 anos. Da totalidade dos estudos existem 1070 doentes do sexo feminino e 575 doentes do sexo masculino. O sucesso imediato do procedimento foi conseguido em 796/821 (97.0%) dos doentes tratados com crioablação e 802/824 (97.3%) dos doentes tratados com radiofrequência (OR= 0.89; 95% CI [0.50, 1.56]; P = 0.68). A recorrência apresentou melhores resultados para a radiofrequência, tendo ocorrido em 84/800 (10.5%) dos doentes tratados com crioablação e em 34/791 (4.3%) dos doentes tratados com radiofrequência (OR= 2.63; 95% CI [1.74, 3.94]; P <0.0001). O tempo de procedimento também foi melhor para a radiofrequência, tendo um valor de diferença média de 9,09min; 95% CI [0.16, 18.01]; P= 0.05 (tempo de crioablação superior ao da radiofrequência). O tempo de fluoroscopia foi menor na crioablação, tendo um valor de diferença média de -3.65min; 95% CI [-6.32, -0.97]; P= 0.008 (tempo de radiofrequência superior ao da crioablação). A indução de bloqueio auriculoventricular permanente foi obtida em 1/822 (0.1%) dos doentes tratados com crioablação e 13/823 (1.6%) dos doentes tratados com radiofrequência (OR= 0.27; 95% CI [0.10, 0.77]; P = 0.01). A indução de bloqueio auriculoventricular transitório foi obtida em 49/409 (12.0%) dos doentes tratados com crioablação e 21/405 (5.2%) dos doentes tratados com radiofrequência (OR= 2.49; 95% CI [1.48, 4.19]; P = 0.0006). Relativamente ao número de aplicações energéticas, este desfecho clínico apresenta um valor de diferença média de -1.16; 95% CI [-2.88, 0.56]; P= 0.18 (número de aplicações de energia de radiofrequência superior ao da crioablação). Conclusão: A ablação por radiofrequência no tratamento da TRNAV consegue obter uma menor recorrência da arritmia, uma menor indução de bloqueio auriculoventricular transitório e um menor tempo de procedimento. O sucesso imediato da intervenção é comparável entre as duas técnicas abordadas no estudo. A utilização da crioablação deve ser ponderada em situações específicas (ex: jovens) porque se apresenta como um método mais seguro no que diz respeito à indução de bloqueio auriculoventricular permanente. 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