Estética e sociabilidade entre os b-boys da Maré. Driblando as fronteiras do tráfico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Raposo, Otávio Ribeiro
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://ciencia.iscte-iul.pt/public/pub/id/22367
http://hdl.handle.net/10071/8906
Resumo: A Maré é um bairro de dezesseis favelas no Rio de Janeiro, onde atua um dos mais fortes núcleos de dançarinos de break dance da cidade. A partilha de interesse pela dança foi a responsável pela reformulação das suas redes de amizade, tornando possível que jovens de extremidades opostas do bairro ficassem amigos. Esta questão é relevante devido aos impedimentos no direito de ir vir dos habitantes provocados pelos confrontos armados entre diferentes facções do tráfico de drogas e agravados pela ação truculenta da polícia. Era numa antiga fábrica do bairro que os dançarinos da Maré se reuniam para treinar break dance, onde punham em ação performances e sociabilidades capazes de os aglutinar num mesmo coletivo. Nesse cenário de intensa convivialidade, a prática e estética do break dance reavivava a individualidade desses jovens, desafiando os dispositivos de confinamento que os querem relegar ao anonimato.
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