Quando Camões fala de si...
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1981 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.3/585 |
Resumo: | “Quando Camões fala de si próprio, quer na lírica quer n’Os Lusíadas, a sua leitura é sempre difícil. Ou o Poeta emprega uma linguagem ambígua, que já o seria também para a maior parte dos seus contemporâneos, ou faltam-nos elementos, deles conhecidos, que nos possibilitem uma leitura linear. O certo é que, umas dezenas de anos depois da sua morte, ou os seus biógrafos também já não dispunham da chave que permitisse uma interpretação segura da sua poesia autobiográfica ou, por motivos que ignoramos, omitiram ou baralharam, propositadamente ou não, os dados que possuíam, dificultando a compreensão de alguns episódios da vida do Poeta. Está neste caso, precisamente, o que respeita ao naufrágio e ao injusto mando que se lhe teria seguido, a que Camões se refere mais de uma vez, e o problema que os seus biógrafos levantaram do seu desterro em Macau, a que o Poeta não faz qualquer alusão. […]” |
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