Utopia, ou a função política do imaginário
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/47674 |
Resumo: | A Utopia de Tomás Moro (1516), publicada há 500 anos, não somente tipifica a novidade de um género literário patente em múltiplas obras que se sucederam até aos nossos dias, mas está na génese de uma conceptualização política original: a narrativa da ilha feliz – lugar de um não-lugar –, qual ficção de uma história alternativa; além de obra literária peculiar que é, desenvolve-se mediante um plexo de categorias próprias que expressam uma ética e uma filosofia política em que a destinação humana não está nunca pré-determinada e é assumida para lhe modificar o curso. A estratégia utópica manifesta-se por esse jogo lógico, afora das nossas coordenadas de espaço e tempo, cuja estrutura processual é inédita no plano político, mas em que a esperança é força motriz da história. |
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Utopia, ou a função política do imaginárioUtopiaTomás MoroÉticaPolíticaEsperançaThomas MoreEthicsPoliticsHopeHumanidades::Filosofia, Ética e ReligiãoA Utopia de Tomás Moro (1516), publicada há 500 anos, não somente tipifica a novidade de um género literário patente em múltiplas obras que se sucederam até aos nossos dias, mas está na génese de uma conceptualização política original: a narrativa da ilha feliz – lugar de um não-lugar –, qual ficção de uma história alternativa; além de obra literária peculiar que é, desenvolve-se mediante um plexo de categorias próprias que expressam uma ética e uma filosofia política em que a destinação humana não está nunca pré-determinada e é assumida para lhe modificar o curso. A estratégia utópica manifesta-se por esse jogo lógico, afora das nossas coordenadas de espaço e tempo, cuja estrutura processual é inédita no plano político, mas em que a esperança é força motriz da história.Thomas More’s Utopia, published 500 hundred years ago, typifies the new literary genre that would since then be manifested in multiple works throughout history and up to our days. But it is also the source of an original way of conceptualizing politics: the narrative of the happy island – the place of the non-place. More’s fiction of an alternative history is not just a singular literary work. It develops through a plexus of categories that are specific to it and express an ethics and a political philosophy according to which human destiny is never predefined and is there to be always newly oriented. The utopian strategy manifests itself in a logical game, outside our space and time coordinates, that has a procedural structure which is new in the political sphere, and in which hope is the moving force of history.info:eu-repo/semantics/publishedVersionUniversidade do Minho. Centro de Estudos Humanísticos (CEHUM)Universidade do MinhoRocha, Acílio da Silva Estanqueiro20162016-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/47674por0807-8967info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-23T01:28:01Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/47674Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:51:45.811614Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A Utopia de Tomás Moro (1516), publicada há 500 anos, não somente tipifica a novidade de um género literário patente em múltiplas obras que se sucederam até aos nossos dias, mas está na génese de uma conceptualização política original: a narrativa da ilha feliz – lugar de um não-lugar –, qual ficção de uma história alternativa; além de obra literária peculiar que é, desenvolve-se mediante um plexo de categorias próprias que expressam uma ética e uma filosofia política em que a destinação humana não está nunca pré-determinada e é assumida para lhe modificar o curso. A estratégia utópica manifesta-se por esse jogo lógico, afora das nossas coordenadas de espaço e tempo, cuja estrutura processual é inédita no plano político, mas em que a esperança é força motriz da história. |
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