Um modelo para a implementação de redes de hortas urbanas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11960/1124 |
Resumo: | A agricultura urbana é uma atividade que deve ser assumida como uma estratégiachave no modelo de desenvolvimento urbano. Os espaços destinados àquela actividade, e em especial as hortas urbanas, destacam-se pelos serviços ecossistémicos que lhe estão associados. São por isso, elementos estruturantes na implementação da Estrutura Ecológica Urbana (EEU), no âmbito dos Planos Municipais de Ordenamento do Território. Este estágio/projecto, desenvolvido na Divisão de Ambiente e Sustentabiliade (DAS) da Câmara Municipal do Seixal (CMS), tem como principal objetivo a concepção de um modelo/metodologia com vista à implementação de uma Rede de Hortas Urbanas de utilização coletiva e sua aplicação ao Município do Seixal. Neste estudo foi analisado todo o Concelho do Seixal, que se focou não só numa avaliação ao potencial bio-físico do concelho, como também no estudo de outras variáveis socio-económicas fundamentais para o planeamento daquela Rede. Um trabalho de campo sistemático, assim como consultas junto de utilizadores e potenciais utilizadores (inquéritos), foi sendo acompanhado por um conjunto de operações de análise espacial, que permitiram o estudo e selecção de locais mais apropriados para o desenvolvimento da atividade agrícola em espaço urbano. Entre as variáveis que mais determinaram a avaliação multicritério inclui-se a natureza e aptidão dos solos, localização, pré-existências de hortas de utilização colectiva, áreas naturalizadas e outros requisitos de funcionamento, designadamente disponibilidade de rede de abastecimento de água, os riscos o condicionantes, nomeadamente a rede viária e ferroviária. A Rede de Hortas Colectivas proposta para o Municipio do Seixal é assim constituída por 11 espaços, que ocupam cerca de 40% território do concelho (3862 ha). As áreas com maior aptidão para a prática da AU estão localizadas nas freguesias de Amora, Corroios e Fernão Ferro. |
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Um modelo para a implementação de redes de hortas urbanasAgricultura urbanaHortas urbanas coletivasEspaços verdes urbanosEstrutura ecológica urbanaUrban agricultureUrban gardens collectiveUrban green spacesUrban ecological structureA agricultura urbana é uma atividade que deve ser assumida como uma estratégiachave no modelo de desenvolvimento urbano. Os espaços destinados àquela actividade, e em especial as hortas urbanas, destacam-se pelos serviços ecossistémicos que lhe estão associados. São por isso, elementos estruturantes na implementação da Estrutura Ecológica Urbana (EEU), no âmbito dos Planos Municipais de Ordenamento do Território. Este estágio/projecto, desenvolvido na Divisão de Ambiente e Sustentabiliade (DAS) da Câmara Municipal do Seixal (CMS), tem como principal objetivo a concepção de um modelo/metodologia com vista à implementação de uma Rede de Hortas Urbanas de utilização coletiva e sua aplicação ao Município do Seixal. Neste estudo foi analisado todo o Concelho do Seixal, que se focou não só numa avaliação ao potencial bio-físico do concelho, como também no estudo de outras variáveis socio-económicas fundamentais para o planeamento daquela Rede. Um trabalho de campo sistemático, assim como consultas junto de utilizadores e potenciais utilizadores (inquéritos), foi sendo acompanhado por um conjunto de operações de análise espacial, que permitiram o estudo e selecção de locais mais apropriados para o desenvolvimento da atividade agrícola em espaço urbano. Entre as variáveis que mais determinaram a avaliação multicritério inclui-se a natureza e aptidão dos solos, localização, pré-existências de hortas de utilização colectiva, áreas naturalizadas e outros requisitos de funcionamento, designadamente disponibilidade de rede de abastecimento de água, os riscos o condicionantes, nomeadamente a rede viária e ferroviária. A Rede de Hortas Colectivas proposta para o Municipio do Seixal é assim constituída por 11 espaços, que ocupam cerca de 40% território do concelho (3862 ha). As áreas com maior aptidão para a prática da AU estão localizadas nas freguesias de Amora, Corroios e Fernão Ferro.Urban agriculture is an activity that must be assumed as a key strategy in urban development model. The spaces for this activity and in particular the urban gardens, distinguished by ecosystem services associated therewith. They are therefore structuring elements in the implementation of Urban Ecological Structure, under the Municipal Plans Planning. This internship / project, developed at the Division of Environment and Sustentabiliade of the Municipality of Seixal, the main objective is to design a model / methodology for the implementation of a network of urban gardens collective and use their application to the Municipality of Seixal. This study analyzed the entire Municipality of Seixal, which focused not only on an assessment of the potential bio-physical the county, as well as the study of other socio-economic variables central to the planning of that network. A systematic field work, as well as consultations with users and potential users (surveys), which was accompanied by a set of spatial analysis operations, which allowed the study and selection of appropriate locations for the development of agriculture in urban space. Among the variables that determined the most multicriteria evaluation include the nature and suitability of soils, location, pre-existing use of collective gardens, naturalized areas and other operational requirements, including network availability of water supply, the risks conditions, including roads and rail. The Collective Gardens Network proposal for the City of Seixal is constituted by 11 spaces, which occupy about 40% of the territory of the municipality (3862 ha). Areas with higher fitness to practice the AU parishes are located in Amora, Corroios and Fernão Ferro.2014-10-15T17:02:07Z2013-02-22T00:00:00Z2013-02-222013-02-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11960/1124porRodrigues, Susana Cristina Amoriminfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-21T14:34:58Zoai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/1124Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:43:18.239084Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A agricultura urbana é uma atividade que deve ser assumida como uma estratégiachave no modelo de desenvolvimento urbano. Os espaços destinados àquela actividade, e em especial as hortas urbanas, destacam-se pelos serviços ecossistémicos que lhe estão associados. São por isso, elementos estruturantes na implementação da Estrutura Ecológica Urbana (EEU), no âmbito dos Planos Municipais de Ordenamento do Território. Este estágio/projecto, desenvolvido na Divisão de Ambiente e Sustentabiliade (DAS) da Câmara Municipal do Seixal (CMS), tem como principal objetivo a concepção de um modelo/metodologia com vista à implementação de uma Rede de Hortas Urbanas de utilização coletiva e sua aplicação ao Município do Seixal. Neste estudo foi analisado todo o Concelho do Seixal, que se focou não só numa avaliação ao potencial bio-físico do concelho, como também no estudo de outras variáveis socio-económicas fundamentais para o planeamento daquela Rede. Um trabalho de campo sistemático, assim como consultas junto de utilizadores e potenciais utilizadores (inquéritos), foi sendo acompanhado por um conjunto de operações de análise espacial, que permitiram o estudo e selecção de locais mais apropriados para o desenvolvimento da atividade agrícola em espaço urbano. Entre as variáveis que mais determinaram a avaliação multicritério inclui-se a natureza e aptidão dos solos, localização, pré-existências de hortas de utilização colectiva, áreas naturalizadas e outros requisitos de funcionamento, designadamente disponibilidade de rede de abastecimento de água, os riscos o condicionantes, nomeadamente a rede viária e ferroviária. A Rede de Hortas Colectivas proposta para o Municipio do Seixal é assim constituída por 11 espaços, que ocupam cerca de 40% território do concelho (3862 ha). As áreas com maior aptidão para a prática da AU estão localizadas nas freguesias de Amora, Corroios e Fernão Ferro. |
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