O desafio da Lusofonia: diversos falares, uma só escrita
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/1855 |
Resumo: | No momento, em que o acordo ortográfico, que inclua todos os falantes da língua portuguesa, está em fase de implementação, continua necessário clarificar a natureza do código oral e do código escrito das línguas em geral. Eles representam duas realidades bem distintas: a oralidade é uma aquisição com suporte biológico, prerrogativa do homem quando mergulhado numa comunidade de falantes; a escrita é uma construção cultural que pretende ultrapassar os limites do tempo e do espaço, características associadas à oralidade, e adicionar à mesma dimensões de elaboração e rigor, e que exige ensino. Não existe nenhuma obrigação para a escrita acompanhar a evolução da fala. São dois códigos distintos na sua essência e nas suas funções, pelo que nada impede que a diferentes falares corresponda um único código escrito. |
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O desafio da Lusofonia: diversos falares, uma só escritaEDUCAÇÃOACORDOS ORTOGRÁFICOSLÍNGUA PORTUGUESAORALIDADEESCRITAEDUCATIONPORTUGUESE LANGUAGEORTHOGRAPHIC AGREEMENTSORALITYWRITINGNo momento, em que o acordo ortográfico, que inclua todos os falantes da língua portuguesa, está em fase de implementação, continua necessário clarificar a natureza do código oral e do código escrito das línguas em geral. Eles representam duas realidades bem distintas: a oralidade é uma aquisição com suporte biológico, prerrogativa do homem quando mergulhado numa comunidade de falantes; a escrita é uma construção cultural que pretende ultrapassar os limites do tempo e do espaço, características associadas à oralidade, e adicionar à mesma dimensões de elaboração e rigor, e que exige ensino. Não existe nenhuma obrigação para a escrita acompanhar a evolução da fala. São dois códigos distintos na sua essência e nas suas funções, pelo que nada impede que a diferentes falares corresponda um único código escrito.When the Orthographic agreement involving all Portuguese speaking nations is presently in use it continues to be necessary to clarify the nature of the oral and written codes in languages in general. They represent two very different realities: speaking is an acquisition supported biologically, a human prerogative when immersed in a community of speakers; writing is a cultural construct that aims to exceed the limits of time and space, characteristics associated to orality, and add to the same, dimensions of elaboration and rigour that requires instruction. There is no obligation for writing to follow the evolution of speech. In their essence and functions, they are distinct codes, therefore, nothing prevents that to different manners of speech matches a single written code.Edições Universitárias Lusófonas2012-03-16T19:50:35Z2010-01-01T00:00:00Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/1855por1646-401XSousa, Óscar Conceição deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-08T01:32:17Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/1855Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:41:33.539602Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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