Expectativas de bem-estar emocional face à reforma e momento de transição

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Simões, Telma Filipa Ventura
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/17377
Resumo: Para a população portuguesa, o trabalho ocupa grande parte da sua vida assumindo um papel nuclear, central e vital. Desta forma e dadas as consequências que a ocorrência da reforma traz ao dia-a-dia de cada um, esta investigação visa estudar de que forma fatores como o arrependimento, flow no trabalho, legimitimidade e frequência da discriminação pela idade influenciam o bem-estar emocional nesta fase de transição, bem como na adaptação à reforma. Assim, a amostra foi constituida por 134 trabalhadores mais velhos entre os 40 e os 69 anos. Os resultados obtidos mostram que quanto mais flow, prazer e motivação intrínseca, os inquiridos sentem no seu local de trabalho, menos positivas são as suas emoções face à fase de transição para a reforma. Para além disso, quando introduzida a moderadora: proximidade à reforma, apenas a relação entre a frequência da discriminação com o mal-estar face à fase de transição, mostrou um efeito de interação significativo e positivo. Deste modo, quanto mais discriminação é percecionada pelos individuos devido à sua idade, mais mal-estar emocional os sujeitos perspetivam para a fase de transição. Esta relação intensifica-se quanto mais próximo da reforma se está. Também quanto ao momento da reforma propriamente dita, se verificou esta relação positiva e significativa. Por fim, os participantes revelam ter emoções menos positivas face à reforma quando sentem arrependimento ao longo da sua vida. Estes resultados são discutidos à luz dos modelos de preparação para a reforma e idadismo e implicações para as políticas sociais nestes domínios.
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