Relação com animais de estimação está associada com saúde de adultos portugueses?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/9722 |
Resumo: | O presente estudo de natureza transversal teve como objetivo analisar se ter um animal de estimação e a forma como o dono se relaciona com ele poderão estar associados a diferenças na saúde. Foram estudados 263 adultos, 82,82% dos quais tinham animais de estimação e 17,18% que não tinham, que responderam a um protocolo que pretendia avaliar variáveis sociodemográficas, qualidade da relação dono-animal e variáveis relacionadas com a saúde. Os resultados revelam globalmente não existirem diferenças significativas entre quem tem e quem não tem um animal de estimação quanto a variáveis relacionadas com a saúde, ainda que os homens que têm um animal apresentem maior bem-estar mental, social e psicológico, e maior satisfação com a vida. Uma maior Proximidade Emocional revelou estar associada a menos sintomas de psicopatologia. Ao mesmo tempo, quanto maiores os Custos Percebidos de ter o animal, pior é a perceção de saúde e de qualidade de vida, e menor o bem-estar mental. Conclui se que a qualidade da relação estabelecida com o animal é mais importante do que ter um animal de estimação. Face à complexidade dos fatores nela envolvidos, será importante desenvolver estudos longitudinais, com controlo de variáveis sociodemográficas, clínicas e relacionadas com os animais de estimação. |
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Relação com animais de estimação está associada com saúde de adultos portugueses?Animais de estimaçãoSaúdeRelação dono-animal de estimaçãoAdultos portuguesesO presente estudo de natureza transversal teve como objetivo analisar se ter um animal de estimação e a forma como o dono se relaciona com ele poderão estar associados a diferenças na saúde. Foram estudados 263 adultos, 82,82% dos quais tinham animais de estimação e 17,18% que não tinham, que responderam a um protocolo que pretendia avaliar variáveis sociodemográficas, qualidade da relação dono-animal e variáveis relacionadas com a saúde. Os resultados revelam globalmente não existirem diferenças significativas entre quem tem e quem não tem um animal de estimação quanto a variáveis relacionadas com a saúde, ainda que os homens que têm um animal apresentem maior bem-estar mental, social e psicológico, e maior satisfação com a vida. Uma maior Proximidade Emocional revelou estar associada a menos sintomas de psicopatologia. Ao mesmo tempo, quanto maiores os Custos Percebidos de ter o animal, pior é a perceção de saúde e de qualidade de vida, e menor o bem-estar mental. Conclui se que a qualidade da relação estabelecida com o animal é mais importante do que ter um animal de estimação. Face à complexidade dos fatores nela envolvidos, será importante desenvolver estudos longitudinais, com controlo de variáveis sociodemográficas, clínicas e relacionadas com os animais de estimação.This cross-sectional study aimed to analyse whether having a pet and how the owner relates to it may be associated with differences in health. 263 adults were studied, 82.82% of whom had pets and 17.18% who did not, responded to a protocol that aimed to assess sociodemographic variables, quality of the owner-pet relationship and health-related variables. The results reveal that, globally, there are no significant differences between those who have and those who do not have a pet in terms of healthrelated variables, even though men who have a pet show greater mental, social and psychological well-being, and greater satisfaction with life. A greater Emotional Proximity is associated with fewer symptoms of psychopathology, whereas a higher Perceived Costs of having a pet is associated with poor health and quality of life perception, as well as lower mental well-being. It is concluded that the quality of the relationship that it is established with the pet is more important than having the pet in itself. In view of the complexity of the factors involved, it will be important to develop longitudinal studies, with control of sociodemographic, clinical and pet-related variables.Sociedade Portuguesa de Psicologia da SaúdeRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaSilva, IsabelJólluskin, Gloria2021-04-15T22:52:37Z2020-12-01T00:00:00Z2020-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/9722por2182-8407info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T02:09:01Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/9722Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:46:32.239781Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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