Ciberstalking: prevalência e estratégias de coping em estudantes portugueses do ensino secundário
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/9078 |
Resumo: | O cyberstalking é uma forma de perseguição que con-siste na utilização da internet ou outro instrumento computadorizado, com intuito de assediar ou perse-guir alguém, através de ações metódicas, persistentes e indesejáveis geradoras de incômodo na vida das vítimas. Este estudo pretendeu avaliar a prevalência do cyberstalking e analisar as estratégias de copingutilizadas pelas vítimas. Os dados foram recolhidos junto de 259 estudantes do ensino secundário através de um inquérito online composto por um questionário sociodemográfico, a Escala de Avaliação do Cyber-stalking e Escala de Coping no Stalking. As análises estatísticas revelaram uma taxa de prevalência real (experiência de pelo menos um comportamento de cyberstalking) de 68.0 % e uma taxa de vitimação au-torrelatada (autoidentificação como vítima) de 25.5 %. Os comportamentos de cyberstalking mais frequentes foram os de hiperintimidade e as estratégias de copingmais usadas pelas vítimas envolviam evitar o contato ou negar/minimizar os comportamentos do stalker. Os resultados apontam para uma desvalorização pelas vítimas dos comportamentos de perseguição online. Concluímos pela necessidade de realizar ações infor-mativas sobre o tema direcionadas a toda a comunida-de, para consciencializar sobre esse problema social, informar sobre as especificidades do fenômeno, bem como disseminar estratégias de prevenção. |
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Ciberstalking: prevalência e estratégias de coping em estudantes portugueses do ensino secundárioCyberstalkingCopingPrevalênciaVitimaçãoCyberstalkingCopingPrevalenceVictimizationCyberstalkingAfrontamientoPrevalenciaVictimizaciónO cyberstalking é uma forma de perseguição que con-siste na utilização da internet ou outro instrumento computadorizado, com intuito de assediar ou perse-guir alguém, através de ações metódicas, persistentes e indesejáveis geradoras de incômodo na vida das vítimas. Este estudo pretendeu avaliar a prevalência do cyberstalking e analisar as estratégias de copingutilizadas pelas vítimas. Os dados foram recolhidos junto de 259 estudantes do ensino secundário através de um inquérito online composto por um questionário sociodemográfico, a Escala de Avaliação do Cyber-stalking e Escala de Coping no Stalking. As análises estatísticas revelaram uma taxa de prevalência real (experiência de pelo menos um comportamento de cyberstalking) de 68.0 % e uma taxa de vitimação au-torrelatada (autoidentificação como vítima) de 25.5 %. Os comportamentos de cyberstalking mais frequentes foram os de hiperintimidade e as estratégias de copingmais usadas pelas vítimas envolviam evitar o contato ou negar/minimizar os comportamentos do stalker. Os resultados apontam para uma desvalorização pelas vítimas dos comportamentos de perseguição online. Concluímos pela necessidade de realizar ações infor-mativas sobre o tema direcionadas a toda a comunida-de, para consciencializar sobre esse problema social, informar sobre as especificidades do fenômeno, bem como disseminar estratégias de prevenção.Cyberstalking is a form of innovative persecution that consists of using the Internet or another computerized instrument to harass or persecute someone through methodical, persistent, and undesirable actions that generate discomfort in the lives of the victims. This research aimed to evaluate the prevalence of cyberstalking and to analyze the coping strategies used by the victims. The data was collected from 259 secondary school students through the online inquiry, composed of a sociodemographic questionnaire, the Cyberstalking Rating Scale, and Stalking Coping Measure. Statistical analyzes revealed a real prevalence rate (experience at least one cyberstalking behavior) of 68.0 % and a self-reported victimization rate (self-identification as a victim) of 25.5 %. The most frequent cyberstalking behaviors are those of hyper-intimacy; coping strategies most used by victims are strategies that involve avoiding contact or denying/ minimizing stalker behaviors. The results point to a devaluation by victims of cyberstalking behaviors. We conclude the need to carry out information actions on the theme directed to the whole community, to raise awareness of this social problem, to inform about the specificities of the phenomenon, as well as to disseminate prevention strategies.El cyberstalking es una forma de persecución que consiste en el uso del internet u otro instrumento computarizado con la intención de asediar o perseguir a alguien, a través de acciones metódicas, persistentes e indeseables generadoras de incomodidad en la vida de las víctimas. Este estudio pretendió evaluar la prevalencia del cyberstalking y analizar las estrategias de afrontamiento utilizadas por las víctimas. Los datos fueron recogidos de 259 estudiantes de secundaria, a través de una encuesta en línea compuesta por un cuestionario sociodemográfico, la Escala de Evaluación del Cyberstalking y la Escala de Afrontamiento en el Acoso. Los análisis estadísticos revelaron una tasa de prevalencia real (experiencia de por lo menos un comportamiento de cyberstalking) de 68.0 % y una tasa de victimización autorrelatada (autoidentificación como víctima) de 25.5 %. Los comportamientos de cyberstalking más frecuentes fueron los de hiperintimidad, y las estrategias de afrontamiento más usadas por las víctimas involucraban evitar el contacto o negar/minimizar los comportamientos del stalker. Los resultados apuntan hacia una desvalorización de las víctimas de los comportamientos de persecución en línea. Concluimos que hay una necesidad de realizar acciones informativas sobre el tema, direccionadas a toda la comunidad para concientizar sobre ese problema social, informar sobre las especificidades del fenómeno y diseminar estrategias de prevención.Avances en Psicología LatinoamericanaRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaSani, Ana IsabelValquaresma, Juiiana2020-10-29T10:30:15Z2020-10-14T00:00:00Z2020-10-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/9078porSani, A. I., & Valquaresma, J. (2020). Cyberstalking: prevalencia y estrategias de afrontamiento en estudiantes portugueses de secundaria. Avances En Psicología Latinoamericana , 38(3). https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/apl/a.81602145-451510.12804/revistas.urosario.edu.co/apl/a.8160info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T02:08:27Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/9078Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:45:56.243951Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O cyberstalking é uma forma de perseguição que con-siste na utilização da internet ou outro instrumento computadorizado, com intuito de assediar ou perse-guir alguém, através de ações metódicas, persistentes e indesejáveis geradoras de incômodo na vida das vítimas. Este estudo pretendeu avaliar a prevalência do cyberstalking e analisar as estratégias de copingutilizadas pelas vítimas. Os dados foram recolhidos junto de 259 estudantes do ensino secundário através de um inquérito online composto por um questionário sociodemográfico, a Escala de Avaliação do Cyber-stalking e Escala de Coping no Stalking. As análises estatísticas revelaram uma taxa de prevalência real (experiência de pelo menos um comportamento de cyberstalking) de 68.0 % e uma taxa de vitimação au-torrelatada (autoidentificação como vítima) de 25.5 %. Os comportamentos de cyberstalking mais frequentes foram os de hiperintimidade e as estratégias de copingmais usadas pelas vítimas envolviam evitar o contato ou negar/minimizar os comportamentos do stalker. Os resultados apontam para uma desvalorização pelas vítimas dos comportamentos de perseguição online. Concluímos pela necessidade de realizar ações infor-mativas sobre o tema direcionadas a toda a comunida-de, para consciencializar sobre esse problema social, informar sobre as especificidades do fenômeno, bem como disseminar estratégias de prevenção. |
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