Rupturas conceituais de segurança e meio ambiente no Antropoceno: os nexos securitários em formação desde o pós-guerra fria
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/74716 |
Resumo: | O modelo do Antropoceno refere-se às perturbações na superfície terrestre causadas pela intensa atividade humana. Estando associado a um novo intervalo na história geológica da Terra, ele tem sido abordado por diversas áreas de conhecimento das chamadas ciências da Terra, chegando agora até às ciências sociais e humanidades, desde a sua implantação. As Relações Internacionais (RI) procuram uma melhor especificidade de suas funções diante do Antropoceno, alargando seu campo de atuação. No campo da Segurança, afirma-se que os atores estejam mais conectados e comprometidos entre si e que o significado de Segurança baseado no ator estatal e nos setores político e militar não faz mais sentido no modelo antropocênico e que a transdisciplinaridade (para a disciplina de relações internacionais e além dela) deva ser afirmada. Colaborando com um manifesto lançado em conferencia patrocinada pela Revista Millenium, da London School of Economics trazemos o corte temporal do pós-Guerra Fria para alargar o debate sócio-ambiental em termos transdisciplinares ao campo dos estudos de segurança. O Antropoceno prenuncia uma época de insegurança. Embora a atenção à segurança como ameaça tenha crescido nas últimas duas décadas em um franco estímulo ao debate do pós-Guerra Fria e a securitização seja visível no sistema global, persiste um grande número de nexos de segurança em construção transdisciplinar que merecem reexame crítico diante do fenómeno da degradação ambiental criada dentro do Antropoceno conceitual, que preconiza uma ameaça bipolar humano- natureza. |
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Rupturas conceituais de segurança e meio ambiente no Antropoceno: os nexos securitários em formação desde o pós-guerra friaConceptual breaches of security and environment in the Anthropocene: the security nexuses in formation since the post cold warSegurança ambientalSegurança ecológicaAntropocenoCrise ambientalEstudos de SegurançaTransdisciplinaridadePós-Guerra FriaEnvironmental securityEcological securityEcological securityEnvironmental crisisSecurity studiesTransdisciplinarityPost-cold warAnthropoceneO modelo do Antropoceno refere-se às perturbações na superfície terrestre causadas pela intensa atividade humana. Estando associado a um novo intervalo na história geológica da Terra, ele tem sido abordado por diversas áreas de conhecimento das chamadas ciências da Terra, chegando agora até às ciências sociais e humanidades, desde a sua implantação. As Relações Internacionais (RI) procuram uma melhor especificidade de suas funções diante do Antropoceno, alargando seu campo de atuação. No campo da Segurança, afirma-se que os atores estejam mais conectados e comprometidos entre si e que o significado de Segurança baseado no ator estatal e nos setores político e militar não faz mais sentido no modelo antropocênico e que a transdisciplinaridade (para a disciplina de relações internacionais e além dela) deva ser afirmada. Colaborando com um manifesto lançado em conferencia patrocinada pela Revista Millenium, da London School of Economics trazemos o corte temporal do pós-Guerra Fria para alargar o debate sócio-ambiental em termos transdisciplinares ao campo dos estudos de segurança. O Antropoceno prenuncia uma época de insegurança. Embora a atenção à segurança como ameaça tenha crescido nas últimas duas décadas em um franco estímulo ao debate do pós-Guerra Fria e a securitização seja visível no sistema global, persiste um grande número de nexos de segurança em construção transdisciplinar que merecem reexame crítico diante do fenómeno da degradação ambiental criada dentro do Antropoceno conceitual, que preconiza uma ameaça bipolar humano- natureza.The Anthropocene model refers to disturbances on the earth's surface caused by intense human activity. Being associated with a new interval in the geological history of the Earth, it has been approached by several areas of knowledge of the so-called Earth sciences, reaching now to the social sciences and humanities, since its implantation. International Relations (IR) seek a better specificity of their functions vis-à-vis the Anthropocene, expanding their field of action. In the field of Security, it is stated that the actors are more connected and committed to each other and that the meaning of Security based on the state actor and in the political and military sectors no longer makes sense in the anthropocentric model and that transdisciplinarity (for the discipline of international relations and beyond) must be affirmed. Collaborating with a manifesto launched at a conference sponsored by the Millennium Journal, of the London School of Economics, we bring the post-Cold War time cut to broaden the socio-environmental debate in transdisciplinary terms to the field of security studies. The Anthropocene foreshadows a time of insecurity. Although attention to security as a threat has grown in the past two decades in a frank stimulus to the post-Cold War debate and securitization is visible in the global system, a large number of security nexuses in transdisciplinary construction persist that deserve critical review in the face of phenomenon of environmental degradation created within the conceptual Anthropocene, which advocates a bipolar human-nature threat.(undefined)Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)Universidade do MinhoAndrade Júnior, HermesBrandão, Ana Paula Lima Pinto de Oliveira Almeida2021-04-302021-04-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/74716porAndrade Júnior, H., & Brandão, A. P. (2021, April 30). Rupturas conceituais de segurança e meio ambiente no Antropoceno: os nexos securitários em formação desde o pós-guerra fria. Revista Tempo e Argumento. Universidade do Estado de Santa Catarina. http://doi.org/10.5965/2175180313322021e01092175-180310.5965/2175180313322021e0109https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180313322021e0109info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-05-11T07:39:55Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/74716Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-11T07:39:55Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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