Amesterdão: a constituição social da Europa liberal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/5937 |
Resumo: | É possível a Europa continuar a ter um modelo social próprio na era da globa lização? A resposta positiva a essa pergunta exige, ao mesmo tempo, uma reforma do Estado-Providência, hoje em crise, e um novo «contrato social» que passa também pela União Europeia — único patamar em que se pode enfrentar a globa lização e recuperar a coerência do social e do económico à volta da identidade antropocentrista da Europa. Apesar dos limites de todo o género (institucionais e financeiros, nomeadamente), a União e as Comunidades Europeias deram em Amesterdão um significativo passo em frente no sentido da sua Constituição Social — condição para civilizar o Mercado Único e viabilizar a Democracia Europeia. Foram definidos princípios, objectivos e meios institucionais para autonomizar a política do emprego e estruturar a política social, em condições de maior equilíbrio e virtual paridade com a política económica. Tal constituição social viverá, porém, na tensão entre competitividade e coesão e entre solidariedade e subsidaridade. Além disso, dependerá também do vigor do diálogo social e de um contrato polí tico democrático ao nível europeu. |
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