Estudo de Prevalência do Fenómeno de Raynaud na Região do Grande Porto
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-671X2018000400005 |
Resumo: | Introdução: O fenómeno de Raynaud (FR) caracteriza-se por alterações da cor da pele das extremidades em resposta ao frio ou ao stress emocional. Não se conhece a sua prevalência em Portugal. Material e Métodos: Estudo epidemiológico transversal. Foi aplicado um inquérito a 663 indivíduos, de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos, residentes no Grande Porto. Estudou-se a associação entre FR e idade, género, estado civil, concelho de residência, atividade profissional, exposição ocupacional a químicos, máquinas com vibração e sistemas de refrigeração. Caracterizaram-se os indivíduos com FR de acordo com os critérios da UK Scleroderma Study Group (critério A) e aplicando a escala de cores de Maricq (critério A+B). Na análise estatística utilizaram-se os testes qui-quadrado com correção de Yates e de McNemar. Considerou-se um nível de significância de p < 0,05. Resultados: Segundo o critério A, a prevalência do FR foi de 4,5% (5,6% nas mulheres versus 2,3% nos homens). Aplicando o critério A+B, a prevalência do FR foi de 1,7% (2,0% nas mulheres versus 0,9% nos homens). Apenas a exposição ocupacional a químicos mostrou associação estatisticamente significativa com a prevalência do FR. Das três cores que caracterizam o FR, a cor branca foi a que obteve significância estatística, independentemente dos critérios aplicados. Conclusão: Em função dos critérios utilizados, no Grande Porto a prevalência do FR variou entre 1,7% e 4,5%. Contrariamente à literatura, a idade, o género, a exposição ocupacional a máquinas com vibração e a sistemas de refrigeração não apresentaram associação com o FR. |
id |
RCAP_c3fffc9701a27b0334423f17c14aed83 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0872-671X2018000400005 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Estudo de Prevalência do Fenómeno de Raynaud na Região do Grande PortoDoença de Raynaud/complicaçõesDoença de Raynaud/diagnósticoDoença de Raynaud/epidemiologiaPortugalPrevalênciaIntrodução: O fenómeno de Raynaud (FR) caracteriza-se por alterações da cor da pele das extremidades em resposta ao frio ou ao stress emocional. Não se conhece a sua prevalência em Portugal. Material e Métodos: Estudo epidemiológico transversal. Foi aplicado um inquérito a 663 indivíduos, de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos, residentes no Grande Porto. Estudou-se a associação entre FR e idade, género, estado civil, concelho de residência, atividade profissional, exposição ocupacional a químicos, máquinas com vibração e sistemas de refrigeração. Caracterizaram-se os indivíduos com FR de acordo com os critérios da UK Scleroderma Study Group (critério A) e aplicando a escala de cores de Maricq (critério A+B). Na análise estatística utilizaram-se os testes qui-quadrado com correção de Yates e de McNemar. Considerou-se um nível de significância de p < 0,05. Resultados: Segundo o critério A, a prevalência do FR foi de 4,5% (5,6% nas mulheres versus 2,3% nos homens). Aplicando o critério A+B, a prevalência do FR foi de 1,7% (2,0% nas mulheres versus 0,9% nos homens). Apenas a exposição ocupacional a químicos mostrou associação estatisticamente significativa com a prevalência do FR. Das três cores que caracterizam o FR, a cor branca foi a que obteve significância estatística, independentemente dos critérios aplicados. Conclusão: Em função dos critérios utilizados, no Grande Porto a prevalência do FR variou entre 1,7% e 4,5%. Contrariamente à literatura, a idade, o género, a exposição ocupacional a máquinas com vibração e a sistemas de refrigeração não apresentaram associação com o FR.Sociedade Portuguesa de Medicina Interna2018-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-671X2018000400005Medicina Interna v.25 n.4 2018reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-671X2018000400005Bertão,Manuela V.Fonseca,Tomás A.Reis,Maria EduardaLima,MargaridaSilva,IvoneVasconcelos,Carlosinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:08:14Zoai:scielo:S0872-671X2018000400005Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:20:48.137143Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Estudo de Prevalência do Fenómeno de Raynaud na Região do Grande Porto |
title |
Estudo de Prevalência do Fenómeno de Raynaud na Região do Grande Porto |
spellingShingle |
Estudo de Prevalência do Fenómeno de Raynaud na Região do Grande Porto Bertão,Manuela V. Doença de Raynaud/complicações Doença de Raynaud/diagnóstico Doença de Raynaud/epidemiologia Portugal Prevalência |
title_short |
Estudo de Prevalência do Fenómeno de Raynaud na Região do Grande Porto |
title_full |
Estudo de Prevalência do Fenómeno de Raynaud na Região do Grande Porto |
title_fullStr |
Estudo de Prevalência do Fenómeno de Raynaud na Região do Grande Porto |
title_full_unstemmed |
Estudo de Prevalência do Fenómeno de Raynaud na Região do Grande Porto |
title_sort |
Estudo de Prevalência do Fenómeno de Raynaud na Região do Grande Porto |
author |
Bertão,Manuela V. |
author_facet |
Bertão,Manuela V. Fonseca,Tomás A. Reis,Maria Eduarda Lima,Margarida Silva,Ivone Vasconcelos,Carlos |
author_role |
author |
author2 |
Fonseca,Tomás A. Reis,Maria Eduarda Lima,Margarida Silva,Ivone Vasconcelos,Carlos |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bertão,Manuela V. Fonseca,Tomás A. Reis,Maria Eduarda Lima,Margarida Silva,Ivone Vasconcelos,Carlos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Doença de Raynaud/complicações Doença de Raynaud/diagnóstico Doença de Raynaud/epidemiologia Portugal Prevalência |
topic |
Doença de Raynaud/complicações Doença de Raynaud/diagnóstico Doença de Raynaud/epidemiologia Portugal Prevalência |
description |
Introdução: O fenómeno de Raynaud (FR) caracteriza-se por alterações da cor da pele das extremidades em resposta ao frio ou ao stress emocional. Não se conhece a sua prevalência em Portugal. Material e Métodos: Estudo epidemiológico transversal. Foi aplicado um inquérito a 663 indivíduos, de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos, residentes no Grande Porto. Estudou-se a associação entre FR e idade, género, estado civil, concelho de residência, atividade profissional, exposição ocupacional a químicos, máquinas com vibração e sistemas de refrigeração. Caracterizaram-se os indivíduos com FR de acordo com os critérios da UK Scleroderma Study Group (critério A) e aplicando a escala de cores de Maricq (critério A+B). Na análise estatística utilizaram-se os testes qui-quadrado com correção de Yates e de McNemar. Considerou-se um nível de significância de p < 0,05. Resultados: Segundo o critério A, a prevalência do FR foi de 4,5% (5,6% nas mulheres versus 2,3% nos homens). Aplicando o critério A+B, a prevalência do FR foi de 1,7% (2,0% nas mulheres versus 0,9% nos homens). Apenas a exposição ocupacional a químicos mostrou associação estatisticamente significativa com a prevalência do FR. Das três cores que caracterizam o FR, a cor branca foi a que obteve significância estatística, independentemente dos critérios aplicados. Conclusão: Em função dos critérios utilizados, no Grande Porto a prevalência do FR variou entre 1,7% e 4,5%. Contrariamente à literatura, a idade, o género, a exposição ocupacional a máquinas com vibração e a sistemas de refrigeração não apresentaram associação com o FR. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-12-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-671X2018000400005 |
url |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-671X2018000400005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-671X2018000400005 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Portuguesa de Medicina Interna |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Portuguesa de Medicina Interna |
dc.source.none.fl_str_mv |
Medicina Interna v.25 n.4 2018 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137295329132544 |