O conceito hegeliano da história

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sêrro, Luís Manuel Lourenço, 1953-
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11067/3392
Resumo: Revista arquitectura Lusíada. - ISSN 1647-9009. - N. 7 (1.º semestre 2015). - p. 61-75
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spelling O conceito hegeliano da históriaFilosofia - HistóriaHegel, Georg Wilhelm Friedrich, 1770-1831 - Crítica e interpretaçãoRevista arquitectura Lusíada. - ISSN 1647-9009. - N. 7 (1.º semestre 2015). - p. 61-75Como época, o Romantismo manifesta-se pluralmente na diversidade concreta da vida dos povos e das civilizações. Foi com intuito de o compreender mais profundamente que nos debruçamos sobre o conceito Hegliano de História, não com uma atitude critica (que seria sempre subjectiva) mas como uma dissertação sobre a obra em si mesma; pois se a filosofia é pensamento, a filosofia da História é pensá-la nas suas manifestações objetivas. Este artigo expõe e acompanha pela análise este pensamento. Para Hegel a natureza é uma predicação da ideia que se manifesta na sua determinação, ou seja o espírito infinito, pela sua infinita atividade determina-se no finito. É através destas determinações que a Ideia se revela a si mesma e se torna autoconsciente. Porém, ela não se determina ao acaso, mas segundo uma ordem concreta e leis precisas. Estas leis e esta ordem são a Providência Divina que se revela ao Homem, e este deve torna-las conscientes de si mesmo, descobrindo-as. Tal é o fim último do Homem. Mas a natureza adquire duas formas: o mundo natural, com as suas leis físicas, e o mundo espiritual, com as determinações próprias do espirito: a religião, a arte, a filosofia, o direito, etc.. que só se podem realizar no Estado, pois elas constituem no seu conjunto a eticidade dos povos. Todas estas determinações da Ideia são a matéria da História que ela mesmo produz, e porque caem no tempo, que é a negatividade do presente, elas vivem sem futuro e sem passado num eterno presente. Tal é o tema central da filosofia de Hegel: a dissolução do finito no infinito, ou expresso de outra maneira, o que é racional é real e o que é real é racional. Por isso a filosofia da História, não só se assume como um conjunto de todo o pensamento de Hegel, como é a realização em acto de tudo o que o homem é, como é, e como deve ser, num processo continuo que reflete o devir da ideia.2017-06-30T16:13:04Z2017-06-302017-06-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11067/3392http://hdl.handle.net/11067/3392por1647-9009Sêrro, Luís Manuel Lourenço, 1953-info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-04T01:48:11Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/3392Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:27:02.401403Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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