O coleccionismo em José Régio
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10216/70583 |
Resumo: | José Régio assumiu-se como um coleccionador apaixonado. O efeito dessa sua obsessão foi uma colecção numerosa de objectos sacros e profanos, na sua maioria de raiz popular, que preenchem varias divisões das suas duas casas, situadas nas terras que mais o marcaram profundamente: Vila do Conde e Portalegre. O acto de coleccionar representava para ele muito mais do que um simples hobby, como se poderia, inicialmente, ser levado a pensar, em virtude da sua carreira nas letras ter sido bem mais reconhecida pelo público em geral. Trata-se, na verdade, de um processo continuo e metódico, testemunhado por todos os que com ele mais de perto privaram, e que se insere no universo do coleccionismo e da valorização da cultura material. Foi um coleccionador fetichista, atormentado por esta obsessão que se liga directamente com uma outra: o crer não crendo em Deus. O mundo interior de Régio e aqui questionado, construindo-se um discurso narrativo que possa descodificar o imaterial presente nas suas colecções, estabelecendo uma relação directa com o seu eu. Na linha de horizonte deste trabalho esta a possibilidade de ler Régio através das suas colecções, percepcionando aquilo que poderíamos chamar a sua distinção individual. |
id |
RCAP_c43167fe6d0f85f7800bca2f432de92b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/70583 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
O coleccionismo em José RégioMuseologiaColecionismoColecionadoresJosé Régio assumiu-se como um coleccionador apaixonado. O efeito dessa sua obsessão foi uma colecção numerosa de objectos sacros e profanos, na sua maioria de raiz popular, que preenchem varias divisões das suas duas casas, situadas nas terras que mais o marcaram profundamente: Vila do Conde e Portalegre. O acto de coleccionar representava para ele muito mais do que um simples hobby, como se poderia, inicialmente, ser levado a pensar, em virtude da sua carreira nas letras ter sido bem mais reconhecida pelo público em geral. Trata-se, na verdade, de um processo continuo e metódico, testemunhado por todos os que com ele mais de perto privaram, e que se insere no universo do coleccionismo e da valorização da cultura material. Foi um coleccionador fetichista, atormentado por esta obsessão que se liga directamente com uma outra: o crer não crendo em Deus. O mundo interior de Régio e aqui questionado, construindo-se um discurso narrativo que possa descodificar o imaterial presente nas suas colecções, estabelecendo uma relação directa com o seu eu. Na linha de horizonte deste trabalho esta a possibilidade de ler Régio através das suas colecções, percepcionando aquilo que poderíamos chamar a sua distinção individual.Porto : [Edição do Autor]20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10216/70583porPinhal, Teresa Sofia Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-29T14:48:43Zoai:repositorio-aberto.up.pt:10216/70583Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:09:02.588233Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O coleccionismo em José Régio |
title |
O coleccionismo em José Régio |
spellingShingle |
O coleccionismo em José Régio Pinhal, Teresa Sofia Santos Museologia Colecionismo Colecionadores |
title_short |
O coleccionismo em José Régio |
title_full |
O coleccionismo em José Régio |
title_fullStr |
O coleccionismo em José Régio |
title_full_unstemmed |
O coleccionismo em José Régio |
title_sort |
O coleccionismo em José Régio |
author |
Pinhal, Teresa Sofia Santos |
author_facet |
Pinhal, Teresa Sofia Santos |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pinhal, Teresa Sofia Santos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Museologia Colecionismo Colecionadores |
topic |
Museologia Colecionismo Colecionadores |
description |
José Régio assumiu-se como um coleccionador apaixonado. O efeito dessa sua obsessão foi uma colecção numerosa de objectos sacros e profanos, na sua maioria de raiz popular, que preenchem varias divisões das suas duas casas, situadas nas terras que mais o marcaram profundamente: Vila do Conde e Portalegre. O acto de coleccionar representava para ele muito mais do que um simples hobby, como se poderia, inicialmente, ser levado a pensar, em virtude da sua carreira nas letras ter sido bem mais reconhecida pelo público em geral. Trata-se, na verdade, de um processo continuo e metódico, testemunhado por todos os que com ele mais de perto privaram, e que se insere no universo do coleccionismo e da valorização da cultura material. Foi um coleccionador fetichista, atormentado por esta obsessão que se liga directamente com uma outra: o crer não crendo em Deus. O mundo interior de Régio e aqui questionado, construindo-se um discurso narrativo que possa descodificar o imaterial presente nas suas colecções, estabelecendo uma relação directa com o seu eu. Na linha de horizonte deste trabalho esta a possibilidade de ler Régio através das suas colecções, percepcionando aquilo que poderíamos chamar a sua distinção individual. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011 2011-01-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10216/70583 |
url |
http://hdl.handle.net/10216/70583 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Porto : [Edição do Autor] |
publisher.none.fl_str_mv |
Porto : [Edição do Autor] |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136015570436096 |