Controlos lito-estratigráficos, mineralógicos e geoquímicos da jazida de ferro da Carvalhosa (Serra do Reboredo, Torre de Moncorvo)
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/20175 |
Resumo: | Relatório de estágio de mestrado em Geologia Económica, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2015 |
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Controlos lito-estratigráficos, mineralógicos e geoquímicos da jazida de ferro da Carvalhosa (Serra do Reboredo, Torre de Moncorvo)Torre de MoncorvoQuartzitos superioresOrdovícicoÓxidos de ferroProcessos metassomáticosAlteração hidrotermalFosfatos de ETRTeses de mestrado - 2015Departamento de GeologiaRelatório de estágio de mestrado em Geologia Económica, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2015O presente relatório debruça-se sobre a jazida de ferro de Carvalhosa (Torre de Moncorvo), hospedada na sequência metassedimentar do Ordovícico que, da base para o topo, inclui os membros seguintes: “Metapelitos Inferiores”; “Quartzitos Superiores”, onde se registam os maiores enriquecimentos em óxidos de ferro; e “Metapelitos Superiores”. A sequência siliclástica representada pelos “Quartzitos Superiores” subdivide-se em três sucessões compostas por: (i) metassedimentos areníticos ricos em óxidos de ferro [30-60% em volume] com espessura métrica (>1m) e contendo intercalações finas (<1 cm) de metassedimentos pelíticos; (ii) metassedimentos areníticos ricos em óxidos de ferro [30-60% em volume], com espessura máxima de 1 m e alternando com horizontes de metassedimentos pelíticos (<1 m); e (iii) metassedimentos areníticos métricos muito ricos (>60% em volume) em óxidos de ferro maioritariamente lamelares apresentando intercalações finas (<2 cm) de metapelitos. A estrutura geológica correspondente ao flanco longo de uma estrutura anticlinal com eixo ≈E-W e vergência para N; a direcção de S0 varia entre N700W e N600E, inclinando 100N a 400S. Os quartzitos constituintes das sucessões (i) e (ii) são formados por uma associação mineral polifásica, de onde se destacam: (1) o quartzo + moscovite + relíquias de espinela + hematite (maioritariamente lamelar) ± zircão ± turmalina ± monazite ± hidróxidos de ferro e alumínio como fases precoces (detríticas e quimiogénicas); (2) a especularite + moscovite fina ± xenótimo como fases geradas durante a diagénese e metamorfismo regional; (3) a magnetite + agregados irregulares de hematite + fosfatos de alumínio ± anfíbola ± granada ± andaluzite ± clorite, não afectados ou incipentemente atingidos pela crenulação, como fases desenvolvidas durante um evento metassomático de relativa alta temperatura (400-5000C); e (4) a formação heterogénea de agregados não deformados de clorite, sericite, fosfatos de ferro e alumínio, variavelmente enriquecidos em magnetite e hematite não lamelar, e contendo como fases acessórias apatite, fosfatos de terras raras, pirite e calcopirite, traduzindo a acção heterogénea de processos metassomáticos e/ou de alteração hidrotermal possivelmente relacionados com a propagação/reactivação de zonas de falha de desligamento. Em rocha total, as concentrações de ETR (Elementos das Terras Raras) atingem, em média, ≈1,62x os teores reportados como representativos da Crusta Superior Continental.This report focuses on the iron ores of Carvalhosa (Torre de Moncorvo) hosted in the Ordovician metasedimentary sequence that, from bottom to top, inludes the following members: “Lower Metapelites”; “Upper Quartzites”, where the highest iron oxide accumulation is recorded; and “Upper Metapelites”. The siliciclastic sequence represented by the Upper Quartzites” is subdivided into three successions consisting of: (i) psamitic metasediments bearing iron oxides [30-60% in volume] with metric thickness (>1 m) and containing thin (<1 cm) intercalations of pelitic metasediments; (ii) psamitic metasediments bearing iron oxides [30-60% in volume] with maximum thickness of 1 m and alternating with horizons (< 1m) of politic metasediments; and (iii) metric levels of psamitic metasediments very rich (>60% in volume) in (mostly lamellar) iron oxides showing thin (< 2 cm) metapelitic intercalations. The geological structure corresponds to a long flank of an anticlinal structure with vergence to the North and ≈E-W axis; the direction of S0 ranges between N70W and N60E, tilting 100N to 400S. Quartzites belonging to successions (i) and (ii) are formed by a poly-phase mineral association, comprising: (1) quartz + muscovite + spinel relics + hematite (mainly lamellar) ± zircon ± tourmaline ± monazite ± Fe-Al hydroxides, as early stage phases (detrital and chemiogenic); (2) especularite + muscovite ± xenotime, as phases generated during the diagenetic and regional metamorphic path; (3) magnetite + irregular aggregates of hematite + aluminium-phosphates ± garnet ± andalusite ± amphibole ± chlorite, affected or incipiently disturbed by late crenulation, as phases developed during a metasomatic event of relatively high temperature (400-5000); and (4) the heterogeneous formation of non-deformed aggregates of chlorite, sericite, Fe-Al phosphates, variably enriched in magnetite and non-lamellar hematite and including accessory amounts of apatite, REE phosphates, pyrite and chalcopyrite, that document the heterogeneous progression of metasomatic and/or hydrothermal processes possibly related to the propagation/reactivation of strike-slip fault zones. The REE whole-rock concentration reachs, on average, ≈1,62x the contents reported as representative of the Upper Continental Crust.Mateus, António Manuel Nunes, 1962-Meira, João Manuel LoureiroRepositório da Universidade de LisboaOliveira, Mário Filipe Bernardes de2015-09-30T14:37:09Z201520152015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/20175TID:201365502porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:05:23Zoai:repositorio.ul.pt:10451/20175Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:38:16.730303Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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