Denis Diderot: uma estética do corpo musical
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/342 |
Resumo: | Tese de mestrado em Estética e Filosofia da Arte apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2008 |
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Denis Diderot: uma estética do corpo musicalDiderot, Denis, 1713-1784 - Crítica e interpretaçãoFilosofia - França - séc.18EstéticaCorpo (Filosofia)Tese de mestrado em Estética e Filosofia da Arte apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2008A presente dissertação tem como finalidade apresentar o feixe de correlações que Denis Diderot encontra entre a natureza, o homem e o cosmos estético. O fundamento desta indissociabilidade está na afirmação de uma sensibilidade transversal que recai, primeiramente, sobre o plano atómico-molecular e que se expande até ao plano humano. É esta capacidade de sentir que se torna responsável pela estrutura musical comum, religadora de todos os seres animados. Capacidade de sentir que se resolve na dialéctica entre a acção de tocar e a reacção de se ser tocado. Contudo, a sensibilidade universal diderotiana adquire várias formas, consoante os seres vivos em que se concretiza. Tendo em consideração esta verdade, sentimos a necessidade de ramificar o nosso estudo em três partes distintas. A primeira parte esclarece o funcionamento musical da natureza que, dificilmente, se deixa aprisionar por uma biografia estática e definitiva, pelo seu infindável e fecundo gesto criador de formas vitais transitórias. A segunda parte revela a especificidade da sensibilidade humana que se reconhece com qualidades renovadas como a consciência e a memória ressonantes. A terceira parte transporta-nos para o cosmos estético que presentifica a indissociabilidade anunciada, na medida em que todos os seus mecanismos intrínsecos só se poderão compreender, tendo como sustentáculo fundante, da sua criação imitativa, a natureza e, por vezes, a sociedade em que o homem-artista se enraiza. Natureza e/ou cena social que tocam o corpo musical humano pelo gosto ou pelo desgosto vibrante que, em si mesmo, provocam. A obra de arte representa, pois, esta relação musicada do humano tocado, que toca, com o objectum tocante. Desta forma, pensamos edificar solidamente, através de uma engenharia conceptual e argumentativa razoável, a nossa tese em defesa de uma Estética Diderotiana do Corpo Musical.La présente dissertation a comme objectif présenter l'ensemble de corrélations que Denis Diderot trouve entre la nature, l'homme et le cosmos esthétique. Le fondement de cette indissociabilité se trouve dans l'affirmation d'une sensibilité transversale qui retombe, d'abord, sur le plan atomique-moléculaire et qui s'étend jusqu'au plan humain. C'est cette capacité de sentir qui devient responsable de la structure musicale commune, relieuse de tous les êtres animés. Capacité de sentir qui se résout dans la dialectique entre l'action de toucher et la réaction d'être toucher. Cependant, la sensibilité universelle diderotienne acquiert diverses formes, selon les êtres vivants dans lesquels elle se concrétise. Prenant en considération cette vérité, nous sentons la nécessité de ramifier notre étude en trois parties différentes. La première partie élucide le fonctionnement musical de la nature qui, difficilement, se laisse emprisonner par une biographie statique et définitive, par son geste créateur inachevé et fécond de formes vitales transitoires. La seconde partie révèle la spécificité de la sensibilité humaine qui s'identifie avec des qualités renouvelées comme la conscience et la mémoire résonnantes. La troisième partie nous transporte dans le cosmos esthétique qui présentifie l'indissociabilité annoncée, dans la mesure où tous ses mécanismes intrinsèques ne pourront être compris qu'en ayant comme soutien fondant, de sa création imitative, la nature et, parfois, la société où l'homme-artiste s'enracine. Nature et/ou scène sociale qui touchent le corps musical humain par le goût ou par le dégoût vibrant, qu'elles provoquent, en lui-même. De fait, l'oeuvre d'art représente cette relation musiquée de l'humain touché, qui touche, avec l'objectum touchant. De cette façon, nous pensons édifier solidement, à travers une ingénierie conceptuelle et argumentative raisonnable, notre thèse en défense d'une Esthétique Diderotienne du Corps Musical.Serrão, Adriana Veríssimo,1951-Repositório da Universidade de LisboaFerreira, Maria Manuela Morais da Cruz2010-06-22T09:20:13Z20072007-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdftext/xmlhttp://hdl.handle.net/10451/342porhttp://catalogo.ul.pt/F/?func=item-global&doc_library=ULB01&type=03&doc_number=000541413info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:39:00Zoai:repositorio.ul.pt:10451/342Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:27:12.089520Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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