Rotura isolada do ligamento cruzado posterior: História Natural, Tratamento e Reabilitação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-21222012000200004 |
Resumo: | Introdução: A história natural da rotura isolada do ligamento cruzado posterior (LCP) não está bem definida, permanecendo por esclarecer quais as indicações para tratamento conservador ou cirúrgico, com várias opções técnicas e de reabilitação disponíveis. Objetivos: Compreender a história natural e aceder às mais recentes recomendações respeitantes ao tratamento e reabilitação da rotura isolada do LCP. Fontes dos dados: Pesquisa (em setembro 2011) na Pubmed/ Medline de "posterior cruciate ligament" - resultando em 3149 artigos - e consulta de bibliografia disponível. Na seleção dos artigos consideraram-se os títulos, resumos e/ou leitura dos artigos, de acordo com a sua pertinência. Síntese dos dados: Constam 88 citações no artigo final, que incluem 2 livros de texto, 1 estudo controlado, 30 publicações dos últimos 10 anos (cerca de 77%); 3 estudos com níveis de evidência entre 1b e 3. Conclusões: O prognóstico da rotura isolada do LCP varia. Há tendência à deterioração articular e funcional, no entanto, pelo seu potencial regenerativo, aconselha-se um segundo controlo aos seis meses após lesão. O tratamento conservador está indicado nas instabilidades grau 1 ou 2, permanecendo reserva quanto a atletas. A cirurgia reserva-se às lesões ligamentares múltiplas ou isoladas com instabilidade grau 3. Os enxertos com tendões isquiotibiais ou osso-tendão quadricipital têm sido usado com bons resultados, tal como a aplicação da técnica de encastoamento tibial; permanece por esclarecer eventual vantagem do duplo-feixe. Ainda em estudo estão os ligamentos sintéticos e o LCP transplantado, a preservação de fibras remanescentes, osteotomia tibial ou administração de inibidores seletivos do óxido nítrico. |
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