Desenvolvimento de uma nova forma farmacêutica: a folha vaginal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Rita Solange Monteiro
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1124
Resumo: A minha experiência profissionalizante obtida no âmbito do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas englobou duas vertentes: investigação laboratorial e farmácia comunitária. As infeções urogenitais femininas afetam mais de um bilião de mulheres por ano, em todo o mundo. O crescente aumento da resistência por partes dos microrganismos aos fármacos, a recorrência das infeções e as escassas opções terapêuticas existentes para este tipo de patologia, demonstram que existe uma necessidade/oportunidade de desenvolvimento de novas formas farmacêuticas. A folha vaginal constitui uma inovadora abordagem às formas farmacêuticas de aplicação vaginal. A preparação das folhas consistiu na formulação primária de um gel, posteriormente liofilizado. Avaliaram-se as folhas vaginais quanto às suas características organoléticas, textura, contacto com simulante de fluido vaginal, pH e capacidade tampão. Obtiveram-se diversas folhas com as características necessárias à administração vaginal, concluindo-se que esta nova forma farmacêutica tem a versatilidade necessária para possível aplicação a várias condições clínicas e que poderá contribuir para uma melhor aceitabilidade das mulheres face às formas farmacêuticas de aplicação vaginal existentes, conduzindo para uma melhoria da sua sintomatologia e consequentemente, proporcionando um maior sucesso terapêutico. O estágio em farmácia comunitária, realizado na farmácia São João, na Covilhã, permitiu-me integrar uma equipa de trabalho, direcionada para o utente e para o seu acompanhamento farmacoterapêutico. As atividades decorridas na farmácia, no âmbito da profissão farmacêutica, foram experienciadas. Geração e receção de encomendas, armazenamento, atendimento com dispensa de medicamentos e outros produtos de saúde, aconselhamento, promoção do uso racional do medicamento, medição e avaliação de parâmetros biológicos, validação farmacêutica da prescrição médica, receituário e faturação, contabilidade e gestão constituem as principais competências adquiridas durante o estágio. Concluindo, ambas as experiências, embora distintas entre si, contribuíram positivamente para uma aproximação à profissão farmacêutica, evidenciando a sua multidisciplinaridade. Ao farmacêutico impõem-se uma constante atualização e formação técnica e científica, representando a investigação laboratorial uma importante parte da atividade farmacêutica, cujos resultados poderão mais tarde, ser refletidos na prática diária da farmácia comunitária.
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