Mobilidades, estilos de vida e autenticidade: os estrangeiros residentes na zona histórica de Olhão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/14580 |
Resumo: | Nos últimos anos, a cidade Olhão, situada no litoral Algarvio, tem sido um local no qual centenas de estrangeiros, sobretudo oriundos do Norte e centro da Europa, adquirem habitações, em modalidades como dupla habitação, habitação sazonal ou habitação permanente. Outrora uma vila piscatória de referência nacional, Olhão passou pelo mesmo processo de desindustrialização que as demais cidades portuárias portuguesas, com o encerramento de quase todas as suas fábricas ligadas às atividades do mar, ao longo do século XX. Apesar de não ter praia e de possuir um historial de criminalidade, Olhão destacou-se no Algarve por uma procura turística baseada na sua cultura, história, identidade local e por ser diferente da restante região. O termo “autêntica” tem sido utilizado pelos estrangeiros para descrever os edifícios da zona histórica, os habitantes que lá vivem e assim o quotidiano da própria cidade. Foi objetivo desta investigação compreender por que razão os estrangeiros escolheram a zona histórica de Olhão para residir. Também se procurou conhecer as que transformações causadas pela presença dos estrangeiros e pela turistificação da zona histórica, uma vez que este processo tem merecido críticas tanto dos autóctones, como dos estrangeiros residentes, que temem que a cidade perca a sua identidade e que a gentrificação turística leve à saída dos habitantes envelhecidos da zona histórica. A presente investigação utilizou uma abordagem metodológica mista, consistindo, numa primeira fase, em etnografia, análise documental e entrevistas não-estruturadas, passando, numa segunda fase, para entrevistas semi-estruturadas, focus-groups e inquéritos por questionário. |
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Nos últimos anos, a cidade Olhão, situada no litoral Algarvio, tem sido um local no qual centenas de estrangeiros, sobretudo oriundos do Norte e centro da Europa, adquirem habitações, em modalidades como dupla habitação, habitação sazonal ou habitação permanente. Outrora uma vila piscatória de referência nacional, Olhão passou pelo mesmo processo de desindustrialização que as demais cidades portuárias portuguesas, com o encerramento de quase todas as suas fábricas ligadas às atividades do mar, ao longo do século XX. Apesar de não ter praia e de possuir um historial de criminalidade, Olhão destacou-se no Algarve por uma procura turística baseada na sua cultura, história, identidade local e por ser diferente da restante região. O termo “autêntica” tem sido utilizado pelos estrangeiros para descrever os edifícios da zona histórica, os habitantes que lá vivem e assim o quotidiano da própria cidade. Foi objetivo desta investigação compreender por que razão os estrangeiros escolheram a zona histórica de Olhão para residir. Também se procurou conhecer as que transformações causadas pela presença dos estrangeiros e pela turistificação da zona histórica, uma vez que este processo tem merecido críticas tanto dos autóctones, como dos estrangeiros residentes, que temem que a cidade perca a sua identidade e que a gentrificação turística leve à saída dos habitantes envelhecidos da zona histórica. A presente investigação utilizou uma abordagem metodológica mista, consistindo, numa primeira fase, em etnografia, análise documental e entrevistas não-estruturadas, passando, numa segunda fase, para entrevistas semi-estruturadas, focus-groups e inquéritos por questionário. |
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