A experiência do tempo na depressão: uma análise fenomenológica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/102676 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado em Filosofia apresentada à Faculdade de Letras |
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A experiência do tempo na depressão: uma análise fenomenológicaThe Experience of time in depression: a phenomenological analysisFenomenologiaDepressãoTempoPhenomenologyDepressionTimeDissertação de Mestrado em Filosofia apresentada à Faculdade de LetrasO tempo constitui e é inseparável da própria vida, uma dimensão a partir do qual o ser humano se estrutura no mundo enquanto relação dinâmica e corporalmente mediada. A depressão, doença psiquiátrica cuja elevada prevalência e impacto a nível funcional e vivencial lhe conferiram a designação de “o mal do século XXI”, serve como um ponto de partida para uma demonstração da importância da subjetividade numa ciência cada vez mais objetificada. Uma abordagem científica, que, apesar de ser responsável por uma evolução significativa na eficácia e segurança do tratamento das doenças psiquiátricas, continua a mostrar evidentes limitações no modo como compreende os sintomas e o mundo vivencial do doente com depressão. Iniciando este trabalho com uma contextualização da perturbação depressiva, tal como esta é designada, definida e compreendida à luz do conhecimento científico, embarcaremos numa exploração dos contributos de um conjunto selecionado de autores - Eugène Minkowski, Merleau-Ponty e Thomas Fuchs - que nos parecem relevantes para uma análise dos aspetos vivenciais da depressão, e em particular da vivência do tempo. Partindo das considerações destes autores, será então realizada uma abordagem fenomenológica da vivência do tempo na depressão, abordando aspetos específicos, tais como as perturbações da conação-afetividade e da temporalidade intersubjetiva. Na fase final desta dissertação, vindos da filosofia, retornamos à medicina, para que, sustentados por relatos reais da experiência do tempo em doentes com depressão e recuperando as considerações filosóficas de orientação fenomenológica dos autores mencionados, possamos demonstrar a importância e a urgência de um encontro entre a medicina e a filosofia.Time constitutes and is inseparable from life itself, a dimension from which the human being is structured in the world as a dynamic and bodily mediated relationship. Depression, a psychiatric illness whose high prevalence and functional and experiential impact have given it the designation of “the evil of the 21st century”, serves as a starting point for a demonstration of the importance of subjectivity in an increasingly objectified science. A scientific approach, which despite being responsible for a significant evolution in the efficacy and safety of the treatment of psychiatric diseases, continues to show evident limitations in the way it understands the symptoms and the living world of the patient with depression. Starting this work with a contextualization of the depressive disorder, as it is called, defined, and understood in the light of scientific knowledge, we will embark on an exploration of the contributions of a selected group of authors – Eugène Minkowski, Merleau-Ponty and Thomas Fuchs – who seem relevant for an analysis of the experiential aspects of depression, in particular, the experience of time. Based on the considerations of those authors, a phenomenological approach to the experience of time in depression will then be carried out, addressing specific aspects, such as the disturbances of conation-affection and intersubjective temporality. In the final phase of this dissertation, coming from philosophy, we return to medicine, where, supported by real reports of the experience of time in patients with depression and recovering the philosophical considerations of phenomenological orientation of the authors mentioned, we can demonstrate the importance and urgency of a meeting between medicine and philosophy.2022-07-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/102676http://hdl.handle.net/10316/102676TID:203073681porSantos, Gonçalo Miguel Abreu einfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-10-05T20:32:24Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/102676Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:19:37.089366Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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