Saúde mental em utentes institucionalizados: conhecimentos dos colaboradores sobre sexualidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, Maria José Afonso
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/26353
Resumo: A presente investigação aborda a temática Saúde Mental em Utentes Institucionalizados: Conhecimentos dos Colaboradores sobre Sexualidade, descrevendo de forma sucinta a evolução histórica do conceito de sexualidade, contextualizando-a até à atualidade. Ilustra-se o estado da arte sobre a saúde mental em Portugal. Relaciona-se o conceito da sexualidade com a saúde mental, evidenciando a contribuição de autores contemporâneos. Salienta-se ainda o papel do Enfermeiro no contexto da sexualidade na saúde mental, enquanto agente de intervenção multidisciplinar. Objetivos: Metodologia: De metodologia quantitativa, definiu-se o presente estudo como observacional- descritivo-correlacional e transversal. Resultados: A amostra apresenta maior frequência de respostas na faixa etária dos 30-40 anos, do sexo feminino, naturais de Bragança com residência em Bragança na tipologia Urbana, casados, com Nível Secundário, com a profissão de Auxiliar a exercer funções na ASCUDT em Bragança, há menos de 5 anos na Saúde Mental. A amostra considera a Educação Sexual importante e embora já tenha tido formação nesta área considera-a insuficiente, não é implementada no local de trabalho e não é discutida pela maioria dos utentes, embora alguns do sexo masculino questionem os colaboradores sobre sexualidade, necessidades formativas foram identificadas especialmente nos conteúdos Abuso sexual, Contraceção, Infeções transmitidas sexualmente e Comportamentos sexuais de risco. A amostra apresenta um score médio entre a expressão mais liberal e a expressão mais conservadora relativamente à sexualidade e saúde mental. Os resultados indicam uma amostra ciente da necessidade de melhorar a sua formação contínua quer nos aspetos gerais sobre a sexualidade quer nos aspetos que se relacionam diretamente com a sexualidade na deficiência intelectual. As hipóteses validadas indicam que existem diferenças estatísticas significativas entre a perspetiva dos colaboradores acerca da Sexualidade na Saúde Mental, em utentes institucionalizados nas diferentes Instituições de Saúde Mental do Distrito de Bragança e a Instituição onde exerce funções, segundo a questão Há quanto tempo exerce funções na área da Saúde Mental? com a questão Já teve formação em educação sexual? e a Importância da Educação Sexual na Saúde Mental e a Importância da Educação Sexual na Saúde Mental. Conclusões: Concluiu-se que a amostra reconhece a necessidade de mais formação no âmbito da sexualidade e saúde mental, apresentando-se, na mesma medida, com uma perspetiva liberal sobre a sexualidade e a saúde mental, mas identificando as lacunas sentidas no dia-a-dia da prática profissional. Salienta-se que a amostra exerce funções no distrito de Bragança em instituições públicas e privadas mas apresenta resultados que indicam uma necessidade global de formação contínua e adequada à temática particularmente no que diz respeito ao diálogo e comunicação com os utentes sobre os seus direitos em vivenciar e experienciar a sua sexualidade.
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Resultados: A amostra apresenta maior frequência de respostas na faixa etária dos 30-40 anos, do sexo feminino, naturais de Bragança com residência em Bragança na tipologia Urbana, casados, com Nível Secundário, com a profissão de Auxiliar a exercer funções na ASCUDT em Bragança, há menos de 5 anos na Saúde Mental. A amostra considera a Educação Sexual importante e embora já tenha tido formação nesta área considera-a insuficiente, não é implementada no local de trabalho e não é discutida pela maioria dos utentes, embora alguns do sexo masculino questionem os colaboradores sobre sexualidade, necessidades formativas foram identificadas especialmente nos conteúdos Abuso sexual, Contraceção, Infeções transmitidas sexualmente e Comportamentos sexuais de risco. A amostra apresenta um score médio entre a expressão mais liberal e a expressão mais conservadora relativamente à sexualidade e saúde mental. Os resultados indicam uma amostra ciente da necessidade de melhorar a sua formação contínua quer nos aspetos gerais sobre a sexualidade quer nos aspetos que se relacionam diretamente com a sexualidade na deficiência intelectual. As hipóteses validadas indicam que existem diferenças estatísticas significativas entre a perspetiva dos colaboradores acerca da Sexualidade na Saúde Mental, em utentes institucionalizados nas diferentes Instituições de Saúde Mental do Distrito de Bragança e a Instituição onde exerce funções, segundo a questão Há quanto tempo exerce funções na área da Saúde Mental? com a questão Já teve formação em educação sexual? e a Importância da Educação Sexual na Saúde Mental e a Importância da Educação Sexual na Saúde Mental. Conclusões: Concluiu-se que a amostra reconhece a necessidade de mais formação no âmbito da sexualidade e saúde mental, apresentando-se, na mesma medida, com uma perspetiva liberal sobre a sexualidade e a saúde mental, mas identificando as lacunas sentidas no dia-a-dia da prática profissional. Salienta-se que a amostra exerce funções no distrito de Bragança em instituições públicas e privadas mas apresenta resultados que indicam uma necessidade global de formação contínua e adequada à temática particularmente no que diz respeito ao diálogo e comunicação com os utentes sobre os seus direitos em vivenciar e experienciar a sua sexualidade.This research addresses the issue of Mental Health in Institutionalized Users: Employees' Knowledge about Sexuality, briefly describing the historical evolution of the concept of sexuality, contextualizing it to the present day. The state of the art on mental health in Portugal is illustrated. The concept of sexuality is related to mental health, highlighting the contribution of contemporary authors. The role of the Nurse in the context of sexuality in mental health is also highlighted, as an agent of multidisciplinary intervention. Objectives: To recognize the employees' perspective on Sexuality in Mental Health in institutionalized users, in the different Mental Health Institutions in the District of Bragança. To identify the differences between the sociodemographic variables and the employees' perspective on Sexuality in Mental Health, in institutionalized users in the different Mental Health Institutions in the District of Bragança. Methodology: The present study was defined as observational-descriptive, cross-sectional and correlational, using a quantitative methodology. Results: The sample presents an age group with a higher frequency of answers in the age group of 30-40 years old, female, born in Bragança, residing in Bragança in the Urban typology, married, with Secondary Level, with the profession of Assistant to exercise functions at ASCUDT in Bragança, less than 5 years in Mental Health. The sample considers Sexual Education important and although it has already had training in this area, it is considered insufficient, it is not implemented in the workplace and is not discussed by most users, although some males question the employees about sexuality, training needs were identified especially in the contents Sexual Abuse, Contraception, Sexually Transmitted Infections and Risky Sexual Behaviors. The sample has an average score between the most liberal expression and the most conservative expression regarding sexuality and mental health. The results indicate a sample aware of the need to improve their continuing education, both in general aspects of sexuality and in aspects that are directly related to sexuality in intellectual disabilities. The validated hypotheses indicate that there are significant statistical differences between the employees' perspective on Sexuality in Mental Health, in institutionalized users in the different Mental Health Institutions of the District of Bragança and the Institution where they work, according to the question "How long have you been working in the area of Mental Health?, with the question Have you had training in Sexual Education? and the Importance of Sex Education in Mental Health. Conclusions: It was concluded that the sample recognizes the need for more training in the field of sexuality and mental health, presenting itself, to the same extent, with a liberal perspective on sexuality and mental health but identifying the gaps felt in everyday life. -day of professional practice. It should be noted that the sample performs functions in the district of Bragança in public and private institutions, but presents results that indicate a global need for continuous and adequate training on the subject, particularly with regard to dialogue and communication with users about their rights to experience and experience their sexuality.Brás, ManuelAnes, EugéniaBiblioteca Digital do IPBPires, Maria José Afonso2023-01-06T09:52:52Z20222022-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/26353TID:203147367porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T10:58:52Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/26353Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:16:51.348122Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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description A presente investigação aborda a temática Saúde Mental em Utentes Institucionalizados: Conhecimentos dos Colaboradores sobre Sexualidade, descrevendo de forma sucinta a evolução histórica do conceito de sexualidade, contextualizando-a até à atualidade. Ilustra-se o estado da arte sobre a saúde mental em Portugal. Relaciona-se o conceito da sexualidade com a saúde mental, evidenciando a contribuição de autores contemporâneos. Salienta-se ainda o papel do Enfermeiro no contexto da sexualidade na saúde mental, enquanto agente de intervenção multidisciplinar. Objetivos: Metodologia: De metodologia quantitativa, definiu-se o presente estudo como observacional- descritivo-correlacional e transversal. Resultados: A amostra apresenta maior frequência de respostas na faixa etária dos 30-40 anos, do sexo feminino, naturais de Bragança com residência em Bragança na tipologia Urbana, casados, com Nível Secundário, com a profissão de Auxiliar a exercer funções na ASCUDT em Bragança, há menos de 5 anos na Saúde Mental. A amostra considera a Educação Sexual importante e embora já tenha tido formação nesta área considera-a insuficiente, não é implementada no local de trabalho e não é discutida pela maioria dos utentes, embora alguns do sexo masculino questionem os colaboradores sobre sexualidade, necessidades formativas foram identificadas especialmente nos conteúdos Abuso sexual, Contraceção, Infeções transmitidas sexualmente e Comportamentos sexuais de risco. A amostra apresenta um score médio entre a expressão mais liberal e a expressão mais conservadora relativamente à sexualidade e saúde mental. Os resultados indicam uma amostra ciente da necessidade de melhorar a sua formação contínua quer nos aspetos gerais sobre a sexualidade quer nos aspetos que se relacionam diretamente com a sexualidade na deficiência intelectual. As hipóteses validadas indicam que existem diferenças estatísticas significativas entre a perspetiva dos colaboradores acerca da Sexualidade na Saúde Mental, em utentes institucionalizados nas diferentes Instituições de Saúde Mental do Distrito de Bragança e a Instituição onde exerce funções, segundo a questão Há quanto tempo exerce funções na área da Saúde Mental? com a questão Já teve formação em educação sexual? e a Importância da Educação Sexual na Saúde Mental e a Importância da Educação Sexual na Saúde Mental. Conclusões: Concluiu-se que a amostra reconhece a necessidade de mais formação no âmbito da sexualidade e saúde mental, apresentando-se, na mesma medida, com uma perspetiva liberal sobre a sexualidade e a saúde mental, mas identificando as lacunas sentidas no dia-a-dia da prática profissional. Salienta-se que a amostra exerce funções no distrito de Bragança em instituições públicas e privadas mas apresenta resultados que indicam uma necessidade global de formação contínua e adequada à temática particularmente no que diz respeito ao diálogo e comunicação com os utentes sobre os seus direitos em vivenciar e experienciar a sua sexualidade.
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