Prevalência e determinantes do aleitamento materno em mulheres com esclerose múltipla
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/4122 |
Resumo: | Enquadramento: Desconhece-se a realidade portuguesa sobre a prática de aleitamento materno em mulheres com Esclerose Múltipla e os poucos estudos desenvolvidos internacionalmente ainda não facultam orientações consistentes aos profissionais de saúde. Objetivos: Quantificar a prevalência do aleitamento materno em mulheres com Esclerose Múltipla em Portugal e identificar os determinantes do aleitamento materno em mulheres com Esclerose Múltipla em Portugal. Método: Estudo transversal, quantitativo, analítico e correlacional. A amostra é constituída por mulheres com Esclerose Múltipla em Portugal, que tiveram pelo menos um filho após o diagnóstico de Esclerose Múltipla. Após autorização pela CNPD e respeito pelos procedimentos éticos, recorreu-se a protocolo de colheita de dados online, de 06/11/2015 a 02/04/2016, sendo rececionados 39 questionários. Resultados: Quantificando a prevalência do aleitamento materno aos 1, 3, 6, 12, 18, e 24 meses de vida da criança verificaram-se prevalências de 76,9%; 53,8%; 46,2%; 23,1%; 12,8%; e 2,6% respetivamente. Acresce que 15,4% das mulheres não amamentaram tempo algum. Analisando os determinantes que poderiam influenciar a prevalência do aleitamento materno, encontramos uma variável com significado estatístico: a intenção de amamentar numa futura gravidez (OR=11.2 IC95% 1.60-78.40). Conclusões: As mulheres com Esclerose Múltipla apresentam uma prevalência de aleitamento materno relativamente baixa quando comparadas com as mulheres que não apresentam esclerose múltipla. Estes dados constituem um primeiro contributo para se começar a conhecer o contexto português a este respeito. Contudo são necessários mais estudos que clarifiquem esta realidade e orientem a prática baseada na evidência por parte do enfermeiro de saúde materna e obstétrica. Palavras-chave: Aleitamento Materno, Esclerose Múltipla, Prevalência. |
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Prevalência e determinantes do aleitamento materno em mulheres com esclerose múltiplaAleitamento maternoEsclerose múltiplaGravidezPrevalênciaBreast feedingPregnancyPrevalenceSclerosis, multipleDomínio/Área Científica::Ciências MédicasEnquadramento: Desconhece-se a realidade portuguesa sobre a prática de aleitamento materno em mulheres com Esclerose Múltipla e os poucos estudos desenvolvidos internacionalmente ainda não facultam orientações consistentes aos profissionais de saúde. Objetivos: Quantificar a prevalência do aleitamento materno em mulheres com Esclerose Múltipla em Portugal e identificar os determinantes do aleitamento materno em mulheres com Esclerose Múltipla em Portugal. Método: Estudo transversal, quantitativo, analítico e correlacional. A amostra é constituída por mulheres com Esclerose Múltipla em Portugal, que tiveram pelo menos um filho após o diagnóstico de Esclerose Múltipla. Após autorização pela CNPD e respeito pelos procedimentos éticos, recorreu-se a protocolo de colheita de dados online, de 06/11/2015 a 02/04/2016, sendo rececionados 39 questionários. Resultados: Quantificando a prevalência do aleitamento materno aos 1, 3, 6, 12, 18, e 24 meses de vida da criança verificaram-se prevalências de 76,9%; 53,8%; 46,2%; 23,1%; 12,8%; e 2,6% respetivamente. Acresce que 15,4% das mulheres não amamentaram tempo algum. Analisando os determinantes que poderiam influenciar a prevalência do aleitamento materno, encontramos uma variável com significado estatístico: a intenção de amamentar numa futura gravidez (OR=11.2 IC95% 1.60-78.40). Conclusões: As mulheres com Esclerose Múltipla apresentam uma prevalência de aleitamento materno relativamente baixa quando comparadas com as mulheres que não apresentam esclerose múltipla. Estes dados constituem um primeiro contributo para se começar a conhecer o contexto português a este respeito. Contudo são necessários mais estudos que clarifiquem esta realidade e orientem a prática baseada na evidência por parte do enfermeiro de saúde materna e obstétrica. Palavras-chave: Aleitamento Materno, Esclerose Múltipla, Prevalência.Abstract Framework: The Portuguese reality about the practice of breastfeeding concerning women suffering from Multiple Sclerosis is unknown, and the few internationally developed studies do not yet provide consistent guidelines for health professionals. Target: identify the determinants and quantify the preponderance of the breastfeeding in women suffering from multiple sclerosis in Portugal. Method: Cross-sectional, quantitative, analytical and correlational study. The sample consisted of women from Multiple Sclerosis in Portugal, who had had at least one child after the diagnosis of MS. After approval by the National Data Protection Commission and respect for all ethical procedures, the online data collection protocol was used from November 6, 2015 to April 4, 2016, and 39 questionnaires were received. Results: Based on preponderance of breastfeeding at 1, 3, 6, 12, 18, and 24 months of a child's life there were prevalence of 76.9%, 53.8%, 46.2%, 23.1%, 12 8% and 2.6% respectively. In addition, 15.4% of the women did not breast feed at all. Analyzing the determinants that could influence the prevalence of breastfeeding, we found a statistically significant variable: the intention to breastfeed in a future pregnancy (OR=11.2 IC95% 1.60-78.40). Conclusions: Women suffering from multiple sclerosis show a low preponderance of breastfeeding when compared to women who don´t have MS. These data are a first contribution to start acknowledging portuguese reality on this matter. However, further studies are needed to clarify this reality and to guide evidence-based practice on maternal and obstetrical health nurses. Keywords: Breastfeeding, Multiple Sclerosis, Preponderance.Coutinho, Emília CarvalhoDuarte, João CarvalhoRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuLeal, Daniela Miriam Pereira2018-01-13T01:30:11Z2017-01-132016-05-242017-01-13T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/4122TID:201556251porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:27:04Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/4122Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:42:52.094701Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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