Estratégias de reversão do efeito do 1-MCP em pera ‘Rocha’ durante o armazenamento, seu efeito na capacidade de amadurecimento após conservação e na ocorrência de acidentes fisiológicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Beatriz Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.5/29468
Resumo: Mestrado em Engenharia Agronómica / Instituto Superior de Agronomia. Universidade de Lisboa
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spelling Estratégias de reversão do efeito do 1-MCP em pera ‘Rocha’ durante o armazenamento, seu efeito na capacidade de amadurecimento após conservação e na ocorrência de acidentes fisiológicosPyrus communis L.1-metilciclopropenoatmosfera controladaacastanhamento internoescaldão superficial1-methylcyclopropenecontrolled atmosphereinternal browningsuperficial scaldMestrado em Engenharia Agronómica / Instituto Superior de Agronomia. Universidade de LisboaO 1-metilciclopropeno (1-MCP) é utilizado para a prevenção do escaldão superficial (ES) em peras ‘Rocha’ sujeitas a armazenamento prolongado em atmosfera controlada, porém bloqueia irreversivelmente a maturação do fruto, mesmo após a conservação quando seria desejada. Neste contexto, procurou-se com este estudo avaliar o efeito de diferentes stresses na reversão do 1-MCP, monitorizando a capacidade de amadurecimento dos frutos após a conservação e o aparecimento de acidentes fisiológicos nas diferentes modalidades de conservação. Peras ‘Rocha’, colhidas em três pomares distintos da zona do Oeste foram tratadas com 1- MCP e armazenados em condições de atmosfera normal (AN) durante 40 dias seguindo-se o armazenamento em condições de atmosfera controlada (! a 4 % e ! a 0,5 %) até ao final do ensaio. Em janeiro foram submetidos a stresses de: a) temperatura, b) etileno e temperatura, c) temperatura e dióxido de carbono, d) temperatura (4ºC), etileno e dióxido de carbono, e) etileno, f) etileno e dióxido de carbono, durante 15 dias. Avaliaram-se em termos físico-químicos (dureza, IR, cor, capacidade antioxidante, concentração de − e trienos conjugados) os frutos no momento da saída do armazenamento e após 7 dias em condições de prateleira, analisando visualmente a presença de desordens fisiológicas como o acastanhamento interno e o escaldão superficial. O stress induzido pela temperatura demonstrou-se determinante na reversão do efeito do 1- MCP, tanto isoladamente como combinado com os restantes stresses, já estes por si só demonstraram um comportamento igual às testemunhas não submetidas a nenhum stress, indicando uma ausência de efeito na reversão. O 1-MCP permitiu a manutenção dos parâmetros de qualidade e a prevenção total do ES comparativamente com o regime de ultra low oxygen (ULO). Os stresses demonstraram agravar a incidência de AI, mas com baixa severidade e sem diferenças significativas entre as condições de stress, o que se reflete na ausência de diferenças significativas nos percursores dos acidentes fisiológicos. O shelf-life de sete dias mostrou-se suficiente e necessário para a reativação do metabolismo do fruto.The 1-methylcyclopropene (1-MCP) is used for the prevention of superficial scald (ES) in 'Rocha' pears subjected to prolonged storage in controlled atmosphere, but irreversibly blocks fruit ripening, even after conservation when it would be desired. In this context, the aim of this study was to evaluate the effect of different stresses on the reversal of 1-MCP, monitoring the fruit ripening capacity after conservation and the appearance of physiological accidents in the different conservation modalities. ‘Rocha’ pears, harvested from three different orchards in the West zone were treated with 1- MCP and stored under normal atmosphere (NA) conditions for 40 days followed by storage under controlled atmosphere conditions (O_2 at 4 % and 〖CO〗_2 at 0.5 %) until the end of the trial. In January they were subjected to stresses of: a) temperature, b) ethylene and temperature, c) temperature and carbon dioxide, d) temperature (4°C), ethylene and carbon dioxide, e) ethylene, f) ethylene and carbon dioxide, for 15 days. The fruits were evaluated in physico-chemical terms (hardness, IR, colour, antioxidant capacity, concentration of α- farnesene and conjugated trienes) at the time of leaving storage and after 7 days under shelf conditions, visually analysing the presence of physiological disorders such as internal browning and superficial scald. The stress induced by temperature proved to be determinant in reversing the effect of 1- MCP, both isolatedly and combined with the other stresses, since these alone showed a behaviour equal to the witnesses not subjected to any stress, indicating an absence of effect in reversion. 1-MCP allowed the maintenance of quality parameters and the total prevention of ES compared to the ultra low oxygen (ULO) regime. Stresses were shown to aggravate the incidence of AI, but with low severity and no significant differences between stress conditions, reflected in the absence of significant differences in physiological accident precursors. The shelf-life of seven days proved to be sufficient and necessary for the reactivation of the fruit metabolism.Instituto Superior de Agronomia, Universidade de LisboaMota, Mariana da Silva GomesSobreiro, Justino Manuel VenturaRepositório da Universidade de LisboaLopes, Beatriz Silva2023-11-22T12:24:09Z20222022-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/29468porLopes, B.S. - Estratégias de reversão do efeito do 1-MCP em pera ‘Rocha’ durante o armazenamento, seu efeito na capacidade de amadurecimento após conservação e na ocorrência de acidentes fisiológicos. Lisboa: ISA-Universidade de Lisboa, 2022. 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