Controlo da Formação de Sulfuretos no Subsistema Lagoa/Meco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Najavite, André Nascimento
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/91158
Resumo: A presença de sulfuretos nas águas residuais, transportadas ao longo dos sistemas de drenagem, é uma das principais problemáticas enfrentadas na fase de exploração dos mesmos. Esta particularidade pode potenciar a formação de sulfureto de hidrogénio pelas bactérias redutoras de sulfato, associadas ao biofilme que reveste a superfície dos constituintes das redes de drenagem, em condições de septicidade. Tal pode resultar na libertação do sulfureto de hidrogénio da massa líquida das águas residuais em condições de turbulência elevada, sob a forma de gás sulfídrico. Em consequência deste processo surgem problemas de corrosão, toxicidade e odores, existindo a necessidade de efetuar um controlo, monitorização e manutenção dos sistemas de drenagem. Por conseguinte, algumas estratégias de controle da formação de sulfuretos são comumente utilizadas, tais quais como dosagem química. Com base na caracterização das águas residuais e na avaliação das características hidráulicas do Subsistema Lagoa/Meco, este estudo pretendeu avaliar os parâmetros de qualidade, a formação de sulfuretos e a concentração de gás sulfídrico. Deste modo foram efetuadas campanhas experimentais de medição no local e de determinações laboratoriais. Através do tratamento destes dados, tais como caudais, CBO, CQO e dos compostos sulfurosos, tentou correlacionar-se com os vários pressupostos teóricos descritos no trabalho, por forma a validá-los. Posteriormente, e como principal objetivo, para a mitigação de odores, foi utilizada a estratégia de doseamento de cloreto férrico, equacionando pontos estratégicos de dosagem, bem como doses ótimas a administrar. Os resultados apresentam elevados tempos de retenção hidráulicos e concentrações de cargas poluentes elevadas, potenciando a criação de condições de septicidade e de zonas preferenciais para estabelecimento dessas condições, e uma baixa correlação linear entre as concentrações de cloreto férrico administradas e as concentrações de gás sulfídrico detetadas. Ao que este estudo permite, apenas, evidenciar as condições existentes e servir de base para medidas a adotar no futuro, no controlo da formação de sulfuretos.
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