Chões de Alpompé (Vale de Figueira, Santarém): lendas e narrativas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/34995 |
Resumo: | Os trabalhos de campo realizados em 2015 e 2016 nos Chões de Alpompé permitiram recolher abundante informação sobre as suas ocupações antigas. A existência de uma Idade do Ferro, que nos momentos iniciais é de matriz orientalizante e que está materializada em materiais e também em estruturas domésticas, tornou possível voltar ao debate acerca da localização de Móron, a “cidade” indígena sobre a qual Décimo Júnio Bruto instalou um acampamento em 138 a.n.e., agora com dados devidamente contextualizados. A tipologia do acampamento do Galaico pode também ser discutida tendo em consideração os dados agora obtidos, nomeadamente os que se referem à muralha de terra batida que envolve, em parte, o planalto e à estrutura negativa, de tipo “fosso”, paralela àquela detectada durante os trabalhos de campo. A sequência ocupacional do sítio e o papel que este representou durante as guerras sertorianas foram devidamente valorizados. As evidências de uma presença em época islâmica forneceram contornos mais precisos às informações textuais sobre a sua utilização como acampamento militar em meados do século XII. |
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Chões de Alpompé (Vale de Figueira, Santarém): lendas e narrativasEstuário do TejoAcampamento militarDécimo Júnio BrutoGuerras sertorianasRomanizaçãoTagus estuaryMilitar encampmentsSertorian warsRomanizationOs trabalhos de campo realizados em 2015 e 2016 nos Chões de Alpompé permitiram recolher abundante informação sobre as suas ocupações antigas. A existência de uma Idade do Ferro, que nos momentos iniciais é de matriz orientalizante e que está materializada em materiais e também em estruturas domésticas, tornou possível voltar ao debate acerca da localização de Móron, a “cidade” indígena sobre a qual Décimo Júnio Bruto instalou um acampamento em 138 a.n.e., agora com dados devidamente contextualizados. A tipologia do acampamento do Galaico pode também ser discutida tendo em consideração os dados agora obtidos, nomeadamente os que se referem à muralha de terra batida que envolve, em parte, o planalto e à estrutura negativa, de tipo “fosso”, paralela àquela detectada durante os trabalhos de campo. A sequência ocupacional do sítio e o papel que este representou durante as guerras sertorianas foram devidamente valorizados. As evidências de uma presença em época islâmica forneceram contornos mais precisos às informações textuais sobre a sua utilização como acampamento militar em meados do século XII.Archaeological excavations and surveys carried out in 2015 and 2016 in Chões de Alpompé allowed us to gather significant data concerning its ancient occupations. The existence of an Iron Age, which initially is characterized by an orientalizing matrix, reflected both in the artifacts and also in domestic structures, made it possible to return to the debate that entails the location of Móron, the native “city” on which Décimo Júnio Bruto build a camp in 138 BCE, now with properly contextualized data. The typology of the Galaico camp can also be discussed taking into account the data now obtained, namely those that refer to the defensive wall that partly surrounds the plateau and the negative structure, of a “moat” type, parallel to that one, that was detected during the field work. The occupational sequence of the settlement and the role it played during the Sertorian wars were duly valued. Evidence of a presence in Islamic times provided more precise contours to textual information about its use as a military encampment in the mid-twelfth century.Repositório da Universidade de LisboaArruda, Ana MargaridaPereira, CarlosSousa, Elisa dePimenta, JoãoDetry, CleiaGomes, João2018-10-10T15:10:59Z20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/34995porArruda, A. M., Pereira, C., Sousa, E. d., Pimenta, J., Detry, C., & Gomes, J. (2018). Chões de Alpompé (Vale de Figueira, Santarém): lendas e narrativas. SPAL. Revista de Prehistoria y Arqueología de la Universidad de Sevilla(27) 201-227. doi: 10.12795/spal.2018i27.201133-4525http://dx.doi.org/10.12795/spal.2018i27.20info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-14T15:23:59ZPortal AgregadorONG |
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