Prevenção e Tratamento de Dores Músculo-Esqueléticas: O Papel da Ergonomia no Consultório do Médico-Dentista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Joana Nunes
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/2705
Resumo: A ergonomia quando aplicada a Medicina Dentária, tenta reduzir o stress físico e cognitivo no consultório, levando à melhoria da qualidade e do conforto tanto para o profissional como para o paciente. As doenças músculo-esqueléticas (DMEs) referem-se a todo o tipo de dano do sistema músculo-esquelético e podem ocorrer devido a um único evento ou ao trauma cumulativo. Inatividade física, sobrecarga de trabalho e a posturas inadequadas contribuem significativamente para o desenvolvimento de DMEs em Médicos Dentistas. Intervenções ergonómicas e educativas podem ter um papel proeminente no que toca à prevenção das mesmas. Objetivos: Dar a conhecer métodos utilizados para melhorar a ergonomia no consultório e as formas de prevenção das dores músculoesqueléticas associadas ao trabalho do médico-dentista; Perceber qual o género e grupo etário mais afetado pelas dores músculo-esqueléticas associadas ao trabalho do médicodentista. Material e Métodos: Para a realização deste estudo foram usados dois métodos distintos: uma pesquisa bibliográfica e uma investigação de campo, sendo esta última realizada através de um inquérito por questionário constituído, por cinco questões fechadas. Resultados: Um total de 108 inquiridos participou no estudo. As diferenças quanto à presença de dor associada à falta de ergonomia/ má postura, entre o sexo masculino e feminino foram estatisticamente significativas. No entanto, a diferença encontrada entre as diferentes faixas etárias, não se mostrou estatisticamente significativa. Dos 90 inquiridos que indicaram presença de dor por falta de ergonomia, 36,70% usaram a prática de exercício físico como resolução, 17,50% usaram fisioterapia, 10% a medicação e 4,20% a utilização de equipamento ergonómico. Sendo que os restantes 31,70% não trataram a dor sentida. Conclusão: O conhecimento dos fatores de risco das DMEs, dos métodos de prevenção destas e a implementação e manutenção da ergonomia no consultório do médico-dentista, é um passo fundamental para um melhor desempenho das suas capacidades clínicas e, para que este tenha uma carreira profissional longa.
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