Os limites de uma comparação: ut pictura poesis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mora, Carlos de Miguel
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34624/agora.v0i6.11449
Resumo: The comparison between poetry and painting stands as one of the topics more repeatedly dealt with by authors and researchers of all times, who very often resort to the famous statement made by Horace in verse 361 of his Art of Poetry. However, the inappropriate use of the expression has had the effect of bestowing upon the Venusian author’s dictum some meanings which in all likelihood the author hadn’t originally anticipated. In this article, we wish to assess the conceptual width of this renowned comparison and point out the limitations we should impose upon it.
id RCAP_c67c35d11f9dadde210d4c991eadf51a
oai_identifier_str oai:proa.ua.pt:article/11449
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Os limites de uma comparação: ut pictura poesisThe comparison between poetry and painting stands as one of the topics more repeatedly dealt with by authors and researchers of all times, who very often resort to the famous statement made by Horace in verse 361 of his Art of Poetry. However, the inappropriate use of the expression has had the effect of bestowing upon the Venusian author’s dictum some meanings which in all likelihood the author hadn’t originally anticipated. In this article, we wish to assess the conceptual width of this renowned comparison and point out the limitations we should impose upon it.La comparación entre poesía y pintura se alza como uno de los tópicos más utilizados por literatos e investigadores de todos los tiempos, que emplean a menudo la famosa formulación horaciana del v. 361 de la Ars poetica. Sin embargo, el uso abusivo de la expresión ha tenido el efecto de atribuir a la frase del Venusino unas significaciones que probablemente no pretendía dar el autor. En este trabajo nos proponemos evaluar la extensión conceptual de la conocida comparación y las limitaciones que le debemos imponer.La comparaison entre la peinture et la poésie apparaît comme un des topiques les plus utilisés par les écrivains et les chercheurs de tous les temps, qui se servent, fréquemment de la fameuse formule horatienne du v. 361 de l’Ars poetica. Toutefois, l’utilisation abusive de cette expression a eu pour effet d’attribuer certaines significations à la phrase de cet habitant de Venouse, sans que celui-ci en ait eu, sans doute, l’intention. Dans ce travail, nous nous proposons d’évaluer la dimension conceptuelle de la célèbre comparaison et les limites qui doivent lui être imposées.A comparação entre a poesia e a pintura ergue-se como um dos tópicos mais utilizados por literatos e investigadores de todos os tempos, que se servem, com muita frequência, da famosa formulação horaciana do v. 361 da Ars poetica. Porém, o emprego abusivo da expressão tem tido o efeito de atribuir à frase do Venusino umas significações que o autor, provavelmente, não pretendia dar. Neste trabalho propomo-nos avaliar a extensão conceptual da conhecida comparação e as limitações que lhe devemos impor.Universidade de Aveiro2004-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.34624/agora.v0i6.11449https://doi.org/10.34624/agora.v0i6.11449Ágora. Estudos Clássicos em Debate; No 6 (2004); 7-26Ágora. Estudos Clássicos em Debate; Núm. 6 (2004); 7-26Ágora. Estudos Clássicos em Debate; No 6 (2004); 7-26Ágora. Estudos Clássicos em Debate; n.º 6 (2004); 7-262183-43340874-5498reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://proa.ua.pt/index.php/agora/article/view/11449https://proa.ua.pt/index.php/agora/article/view/11449/7493Mora, Carlos de Miguelinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-15T19:25:40Zoai:proa.ua.pt:article/11449Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:03:24.519292Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Os limites de uma comparação: ut pictura poesis
title Os limites de uma comparação: ut pictura poesis
spellingShingle Os limites de uma comparação: ut pictura poesis
Mora, Carlos de Miguel
title_short Os limites de uma comparação: ut pictura poesis
title_full Os limites de uma comparação: ut pictura poesis
title_fullStr Os limites de uma comparação: ut pictura poesis
title_full_unstemmed Os limites de uma comparação: ut pictura poesis
title_sort Os limites de uma comparação: ut pictura poesis
author Mora, Carlos de Miguel
author_facet Mora, Carlos de Miguel
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mora, Carlos de Miguel
description The comparison between poetry and painting stands as one of the topics more repeatedly dealt with by authors and researchers of all times, who very often resort to the famous statement made by Horace in verse 361 of his Art of Poetry. However, the inappropriate use of the expression has had the effect of bestowing upon the Venusian author’s dictum some meanings which in all likelihood the author hadn’t originally anticipated. In this article, we wish to assess the conceptual width of this renowned comparison and point out the limitations we should impose upon it.
publishDate 2004
dc.date.none.fl_str_mv 2004-01-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.34624/agora.v0i6.11449
https://doi.org/10.34624/agora.v0i6.11449
url https://doi.org/10.34624/agora.v0i6.11449
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://proa.ua.pt/index.php/agora/article/view/11449
https://proa.ua.pt/index.php/agora/article/view/11449/7493
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de Aveiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade de Aveiro
dc.source.none.fl_str_mv Ágora. Estudos Clássicos em Debate; No 6 (2004); 7-26
Ágora. Estudos Clássicos em Debate; Núm. 6 (2004); 7-26
Ágora. Estudos Clássicos em Debate; No 6 (2004); 7-26
Ágora. Estudos Clássicos em Debate; n.º 6 (2004); 7-26
2183-4334
0874-5498
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130497809383424